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Santo André projeta hospital para internações eletivas

Prefeitura quer erguer equipamento com 150 leitos para abrigar pacientes com cirurgia marcada

Cadu Proieti
Do Diário do Grande ABC
12/10/2013 | 07:00
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A Prefeitura de Santo André projeta a construção de um hospital de portas fechadas – somente para pacientes agendados – com 150 leitos para internações de curta permanência. A informação foi dada pelo secretário de Saúde do município, Homero Nepomuceno Duarte, em entrevista exclusiva ao Diário.

Inicialmente, estava previsto no plano de governo de Carlos Grana (PT) uma nova unidade hospitalar para atendimento de urgência e emergência, com o objetivo de dar suporte às UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).

De acordo com Nepomuceno, o CHM (Centro Hospitalar Municipal) está se consolidando como referência de atendimento emergencial na cidade. Isso permite que o futuro equipamento tenha outro foco de atendimento.

“As cirurgias marcadas no CHM, em muitas vezes, acabam sendo canceladas porque entram casos de urgência na frente do eletivo. Às vezes, a pessoa está esperando para fazer a cirurgia de hérnia, é internada, mas o procedimento é suspenso porque chega um motoqueiro acidentado ou um pedestre atropelado para ser internado com urgência. O novo hospital deve ter perfil eletivo, com menor tamanho, voltados a programas de Saúde e internações programadas”, explicou o secretário.

O projeto está sendo definido no plano diretor hospitalar do município, que será finalizado e apresentado para aprovação do prefeito até o fim do ano. Com o aval do Executivo até dezembro, a Secretaria de Saúde pretende buscar parceiros em 2014 para a construção do equipamento. A estimativa é que a nova unidade de Saúde custe entre R$ 90 milhões e R$ 100 milhões.

“O município sozinho não tem condições de aplicar toda essa verba. Vamos precisar de parcerias tanto do governo federal quanto do estadual. Ambos estão ajudando São Bernardo na construção do Hospital de Clínicas e esperamos que também ajudem Santo André.”

A previsão do secretário é que as obras sejam iniciadas entre 2015 e 2016. “Não é algo que será concluído nesse mandato, porque precisamos primeiro terminar o que temos em andamento, como o Hospital da Vila Luzita e a reestruturação dos PAs (Pronto Atendimentos). Mas, com certeza, a construção vai ser iniciada antes do fim da gestão”, declarou Nepomuceno.

O local ainda não está decidido. “Como será uma unidade eletiva, poderemos escolher área na cidade que tenha disponibilidade maior de terreno ou com necessidade de melhorar índice de desenvolvimento local, porque, mesmo atendendo a cidade toda, um hospital atrai melhorias para o entorno. Portanto, a gente pode escolher um bairro sem tanto perfil central, porque não terá portas abertas, mas de atendimento programado.”




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