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Condomínios devem reforçar segurança, diz Quesada

Prefeitura marca reuniões com moradores e administradoras após casos de arrastão

Rafael Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
12/10/2013 | 07:00
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A Prefeitura de São Caetano iniciou neste mês uma série de reuniões com administradores, condôminos e moradores de prédios residenciais da cidade. O objetivo é instruir e pedir mais colaboração para evitar que ocorram casos de arrastão como os dois registrados na cidade, que ganharam grande repercussão.

Ambas as ocorrências aconteceram no bairro Santa Paula e seguem sem solução por parte da polícia. A primeira foi em 15 de julho, quando sete homens armados fizeram moradores de reféns e assaltaram quatro apartamentos.  Em 5 de setembro, outro condomínio acabou alvo, desta vez em ação envolvendo pelo menos seis suspeitos.

Segundo o secretário de Segurança Urbana, José Quesada Filho, foram utilizadas diretrizes dadas pela Polícia Militar para capacitar porteiros e funcionários para questões que envolvem segurança patrimonial. “É preciso que haja mais rigor no controle de quem entra e sai, na identificação das pessoas dentro dos carros ou de quem entra a pé”, disse.

"O condomínio tem que ter uma portaria e funcionários capacitados, as pessoas têm de colaborar para evitar que esses crimes aconteçam. Muitos desses crimes se aproveitam de falhas na segurança condominial”, completou Quesada.

Quem presenciou de perto o drama de sofrer assalto dentro do próprio prédio apoiou a decisão.

A vendedora Tatiana, 29 anos, ainda não consegue esquecer do dia em que homens armados invadiram seu apartamento. E desde então vem exigindo do condomínio mudanças na infraestrutura e na segurança. “Não podemos correr nenhum tipo de risco”, disse.

O primeiro encontro entre secretário, autoridades e condôminos foi realizado no dia 2. Quesada classificou como baixo o número de pessoas presentes. A meta é que, com a divulgação, o número de participantes aumente.

“Infelizmente São Caetano é uma cidade que cresceu muito verticalmente. Mas de forma inapropriada, sem se preocupar com os impactos que isso causaria”, avaliou o secretário municipal.

Para Quesada, apesar da repercussão negativa dos arrastões, não há indícios de que os crimes estejam em alta. As estatísticas divulgadas pela SSP (Secretaria da Segurança Pública) confirmam. Até agosto, foram registrados na cidade 730 casos gerais de roubo. No mesmo período em 2012, eram 763. “Mostra que estamos em equilíbrio”, justificou.




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