É como se o tropeço logo na estréia deixasse o Santo André na obrigação de reagir contra o Brasiliense, às 20h30 desta terça-feira, no estádio Bruno Daniel. A Rádio ABC (1.570 AM) transmite o confronto. Agora, é matar ou morrer? Depende.

O técnico Fahel Júnior reconhece que a derrota na abertura da Série B do Campeonato Brasileiro, na sexta-feira, diante do Bragantino, em Santa Bárbara d'Oeste, não estava no script. No entanto, o treinador não viu o resultado como se fosse algo trágico no contexto do futebol. "Tudo pode acontecer em uma estréia. É uma coisa imprevisível. Agora, vamos focalizar o nosso alvo na reabilitação imediata", sugere.

Fahel só não admite aumentar a responsabilidade que, em condições normais, já se procura atribuir ao time. "É normal que a gente cobre muito mais depois de um resultado ruim, principalmente em nossa casa. Mas não podemos ampliar o tamanho das pressões. Caso contrário, seria arrumar um tipo de atropelo que não nos interessa nunca", analisa.

Além disso, o técnico, atento à força do Jacaré, lembra que o adversário empatou na primeira rodada. "Como eles (do Brasiliense) também não venceram, acredito que venham para cima da gente", supõe Fahel.

O treinador, precavido, aponta alguns bons expediente do rival. "O Gerson Sodré (técnico) sabe como explorar a experiência de jogadores do nível do Júnior Baiano (zagueiro, ex-Flamengo, Vasco e Seleção Brasileira) e do Iranildo, apenas para citar duas referências", exemplifica Fahel, que pretende recorrer ao habitual modelo ofensivo utilizado na campanha da equipe na Série A-2 do Paulista. "Até parece repetitivo falar disso, mas precisamos atacar sem entrar em desespero", recomenda o técnico.