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Japão diz que não cede ao terrorismo e não deixará o Iraque
Da AFP
18/03/2004 | 08:49
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O Japão afirmou nesta quinta-feira que não se deixará intimidar pelo terrorismo, apesar das novas ameaças atribuídas à Al Qaeda, e que não sairá do Iraque. Entretanto, a polícia nipônica duplicou o número dos agentes mobilizados nas grandes estações de trem e metrô de Tóquio para reforçar a segurança.

"Supomos que os grupos terroristas querem criar confusão a qualquer preço. Devemos impedir esse objetivo. Não podemos ceder ao terrorismo, que não deve ganhar", declarou o primeiro-ministro Junichiro Koizumi, citado pela agência de notícias Jiji.

Koizumi apoiou os Estados Unidos e o presidente George W. Bush mesmo antes do início da invasão ao Iraque, há um ano. "A comunidade internacional deve demonstrar de forma unânime sua vontade de combater o terrorismo", insistiu por sua parte o porta-voz do gabinete, Yasu Fukuda, esclarecendo que não está seguro de que as ameaças contra seu país "mereçam crédito".

O Japão está citado entre os "lacaios dos Estados Unidos", junto com Itália, Grã-Bretanha, Arábia Saudita, Austrália e Paquistão, em um comunicado divulgado na quarta e firmado pelas Brigadas Abu Hafs al Masri/Al Qaeda. "Nossas brigadas se preparam agora para um novo ataque. Será a vez do Japão, Estados Unidos, Itália, Grã-Bretanha, Arábia Saudita ou Austrália?", ameaça o texto.

Por outra parte, o governo de Tóquio afirmou que continuará participando na reconstrução do Iraque, apesar do último atentado nesse país, que causou 17 mortos e 45 feridos perto de um hotel no centro de Bagdá na noite passada. "Sem ceder ante um terrorismo tão covarde, é preciso trabalhar duro na reconstrução iraquiana. Estamos totalmente conscientes da importância desta tarefa", destacou.




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