"Não estou nem um pouco preocupado", disse a jornalistas. "São 20 ou 30 pessoas de um grupo específico que vem só para agredir, isso não tem que causar nenhuma preocupação. Isso não faz parte da democracia, isso é intolerância." Segundo ele, é bom que a sociedade conheça quem são os "intolerantes".
O peemedebista afirmou que sempre está aberto ao diálogo e que não é nem contra nem a favor dos direitos LGBT, mas que nesta ocasião estava em Porto Alegre para debater reforma política, e não "costumes". Cunha disse que não pensa mudar sua agenda por causa dos protestos recentes e sugeriu que, no caso de hoje, os manifestantes faziam parte de um grupo "previamente determinado a esse tipo de agressão" e com motivação política - entre os ativistas, havia integrantes da juventude de partidos como PSOL e PSTU. "A gente vê claramente quem é."
Cunha também afirmou que existem temas no Congresso Nacional que estão prontos para serem votados ou não, e que a defesa dos direitos LGBT não está na pauta. "Isso (os protestos) é um movimento de pressão de um determinado grupo para uma pauta que não existe. Não tem uma pauta (LGBT) na Câmara para ser votada com relação a esse assunto", revelou.
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