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País dificilmente voltará a crescer entre 1% e 2% no governo Dilma, diz Maílson
30/03/2015 | 13:35
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O ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega afirmou nesta segunda-feira, 30, que a economia do Brasil dificilmente voltará a crescer entre 1% e 2% no segundo governo Dilma Rousseff. As razões para tal previsão devem-se, segundo ele, ao erros cometidos pela administração da presidente em seu primeiro mandato (2011-2014), disse durante palestra na 3ª Conferência do Agronegócio, promovida pelo BESI Brasil, em São Paulo.

Maílson disse, ainda, que "dificilmente" deve ocorrer um processo de impeachment contra Dilma e que isso (o afastamento) não é o ideal para o País em virtude das instabilidades que provocaria. Por fim, destacou que os problemas enfrentados hoje pelo Brasil devem "infligir uma grande derrota ao PT" nas eleições presidenciais de 2018.

Superávit primário

O ex-ministro afirmou também que a situação fiscal do Brasil é delicada e que é provável que o superávit primário não alcance a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015, como projetado pelo atual chefe da pasta, Joaquim Levy. Citando previsão da Tendências, consultoria da qual é sócio, ele comentou que esse porcentual deve ficar em 0,8%. "Acho que ninguém está esperando 1,2% depois do resultado ano passado", disse a jornalistas.




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