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Superpoderes
Inspiração para transformar o planeta

Super-heróis se tornam modelos para crianças e ajudam a desenvolver a vontade de colaborar

Carolina Helena
Diário do Grande ABC
12/06/2022 | 08:53
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Claudinei Plaza/DGABC


Superforça? Telepatia? Teletransporte? Invisibilidade? Se você pudesse escolher um superpoder, qual seria? Todo mundo já ouviu essa pergunta uma vez na vida. As respostas podem mudar com o passar do tempo, mas sempre paramos para pensar e analisar qual poder se encaixa melhor às nossas necessidades, fazendo com que a imaginação nos coloque como os super-heróis da história.


O universo dos heróis sempre aguçou a imaginação das crianças e (por que não?) até dos adultos. Quem nunca ficou fascinado com as histórias de pessoas normais que graças
a algum acontecimento inesperado, como a picada de uma aranha radioativa ou o recebimento de uma herança milionária, acaba se tornando os defensores das pessoas comuns?


Lucas Monaro, 8 anos, tem como heróis favoritos o Homem de Ferro e o Homem Aranha e os têm como modelos. “Os dois são inteligentes, eu acho isso legal para mostrar que, com a inteligência, dá para construir coisas incríveis, como o lança-teia e lança-raio para ajudar o planeta”. Lucas também se imagina com super-habilidades que poderiam facilitar a sua rotina. “Se eu pudesse ter um poder seria voar, para chegar nos lugares mais rápido”, conta ele.


Além de salvar o mundo, os super-heróis também transmitem uma imagem positiva para as pessoas. A popularidade de heróis de diferentes etnias e gêneros traz representatividade para o público, mostrando que todos podem se destacar. Mariana Marotte, 12, se enxerga na super-heroína Feiticeira Escarlate e encontra nela o exemplo de que as mulheres também podem salvar o mundo. “Eu gosto muito da Wanda (Feiticeira Escarlate), porque ela é uma das poucas heroínas no universo da Marvel e mesmo assim ela é a mais forte. Para mim ela representa a força das mulheres no mundo real também e me mostra que eu mesmo sendo mulher posso ser poderosa e forte”, diz.


A neuropsicóloga e psicopedagoga Carla Guth explica que os heróis causam nas pessoas uma sensação de proximidade e que as histórias são uma fonte incrível de ensinamentos. “As crianças acabam se identificando com heróis devido às características humanas que eles têm, como bondade, generosidade, coragem, preocupação com o próximo. Isso acaba incentivando e inspirando muito a criança a seguir esses exemplos. Além disso existe a atração pela magnitude do personagem, com os seus poderes e a sua força para enfrentar o mal. Esta identificação é muito positiva para uma criança aprender virtudes e qualidades”, afirma a profissional.


Mesmo não tendo poderes na vida real, ainda é possível ser super-heróis e ajudar as pessoas que estão ao redor. Seja auxiliando a mamãe com as tarefas de casa, ensinando a um colega de sala uma matéria que ele não entendeu muito bem, cuidando do meio ambiente, respeitando o próximo... Todas essas atitudes transformam-nos em heróis da nossa própria história.


Olhando em volta é possível perceber muitos heróis. Mesmo que eles não estejam com um traje diferente. 




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