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Irreverência traduz a sedução do enredo da Mocidade
10/02/2013 | 02:20
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Impecável nos adereços e dentro do tempo regulamentar de desfile, a Mocidade Alegre traduziu com irreverência seu enredo sobre a sedução, o terceiro que passou pelo sambódromo paulistano nesta segunda noite de apresentações do Grupo Especial. Atual campeã, a agremiação do bairro do Limão, na zona norte, fez a arquibancada cantar com um samba-enredo com letra fácil de reproduzir.

A comissão de frente retratou o poder da sedução sob o ponto de vista bíblico, fazendo um convite à plateia para comer o fruto proibido. O abre-alas foi uma grande maçã, com a ex-rainha da bateria Nani Moreira representando a serpente do pecado original. O primeiro carro alegórico, motorizado e de 30 metros de comprimento, trouxe serpentes e maçãs, reforçando o tema.

As alas seguintes reproduziram com os sete pecados capitais. Na ala Avareza, por exemplo, os componentes vestiram muito dourado com detalhes de notas de dinheiro. Na ala Gula, os sambistas se transformaram em bolinhos rosados do tipo cupcakes, enquanto na Ira predominaram fantasias com o "verde de raiva". Na bateria, dividida pelas cores azul e verde, a ideia foi identificar um soco inglês. Na ala da Preguiça, a escola embrulhou seus componentes em edredons e travesseiros azulados.

Depois de tratar dos pecados, a escola passou a misturar vários símbolos amparados no apelo de 'brincar de ser deus', a escola trouxe representações sobre clonagem humana em laboratórios e até um carro com um grande Frankenstein. Os vampiros apareceram numa ala mostrando a conquista da eternidade.

Outra alegoria, chamada de Bem-Vindo ao Céu, a Mocidade fez uma paródia com um carro-balada, onde havia DJs em uma rave, além de símbolos de jogo de azar como dados e roleta russa.

Ainda na linha irreverente, a rainha de bateria, Aline Oliveira, vestiu uma fantasia com detalhes brilhantes e pontiagudos. Ela jurou que não incomodava, a não ser se alguém a abraçasse. "Aí sim, vai doer."




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