Batizada como Artesanato Solidário, a exposição traz peças produzidas em diversos núcleos de artesanato atendidos pelo Programa Artesanato Solidário, que conta com 65 núcleos localizados em 13 estados brasileiros.

A mostra, com curadoria assinada pela arquiteta Janete Costa, traz trabalhos variados, que vão de cerâmicas a tecelagens e trançados.

Um dos objetivos do Programa Artesanato Solidário é a revitalização da produção artesanal específica de cada localidade, sem se esquecer da valorização da tradição das respectivas regiões.

Nestes núcleos, os trabalhos são desenvolvidos por meio de associações ou cooperativas, nunca isoladamente, visando uma produção adequada a atender a demanda de mercado. Nos locais onde estão instalados os núcleos, muitas vezes o artesanato é a única fonte de renda da população.

O Programa Artesanato Solidário, que existe desde 1998, faz parte do Conselho da Comunidade Solidária, presidido por Ruth Cardoso – a primeira-dama brasileira confirmou sua presença neste domingo no vernissage.

A abertura da exposição também marca a inauguração da Central ArteSol, uma organização sem fins lucrativos que funcionará como uma espécie de pólo da produção dos núcleos.

A central, voltada à comercialização das peças e divulgação do trabalho desenvolvido nesses núcleos, tem sede em São Paulo.

Artesanato Solidário – Exposição coletiva. No Instituto Tomie Ohtake – rua Coropés, 88, São Paulo. Tel.: 6844-1900. Abertura para convidados: domingo, às 20h. Visitação: a partir de segunda. De terça a domingo, das 11h às 20h. Entrada franca. Até 27 de outubro.