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Felipe Melo interpreta os dois personagens da mesma história
Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
03/07/2010 | 07:00
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Ao participar diretamente do golaço de Robinho - executou o lançamento na medida para que o atacante abrisse a contagem - Felipe Melo tinha tudo para sair do Estádio Nelson Mandela como herói. No entanto, o volante pôde sentir na própria pele - e na imagem pessoal contestada antes mesmo de a bola rolar na Copa da África - que o futebol projeta momentos imprevisíveis na carreira de cada personagem.

Então, não demorou muito para que Felipe Melo vestisse a carapuça destinada aos vilões da história. Aos dez minutos do primeiro tempo, ele ajudou a levantar o grito de 190 milhões de brasileiros que apostavam no título mundial. Mas, ao oito da segunda etapa, atrapalharia o goleiro Júlio César, ao desviar (pelo alto) o cruzamento de Sneijder no gol da igualdade holandesa. Aos 28, o japonês Yuichi Nishimura o expulsou pela dura entrada (e posterior pisão) em Robben (estava caído).

Na entrevista coletiva, Felipe Melo contestou o tamanho das críticas daqueles que o acusam pelos desacertos da Seleção. "Assumo a minha culpa. Reconheci meu erro na presença do grupo, mas aqui todos têm parcelas de responsabilidade. Só não podem me ver como vilão", defendeu-se.

Felipe citou bons momentos individuais que teve diante da Coréia do Norte ou da Costa do Marfim, além do passe de ontem para Robinho. Também criticou a rigidez do árbitro no lance da expulsão.




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