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Santo André tem 87,5% de chance de avançar na Série D nacional

Site estatístico aponta Ramalhão bem perto da vaga na segunda fase, mesmo faltando 9 jogos

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
13/07/2021 | 00:37
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Divulgação


O Santo André assumiu neste fim de semana a liderança do Grupo A-7 do Campeonato Brasileiro da Série D com a vitória por 1 a 0 sobre o Cianorte-PR, no Estádio do Inamar, em Diadema. Mesmo que faltando ainda um jogo para o fim do primeiro turno da fase inicial e oito partidas para a definição dos classificados para o mata-mata, os números já apontam o Ramalhão como forte candidato a avançar para as eliminatórias.

Único time da chave a ter três vitórias, o Santo André soma ainda um empate e duas derrotas, que o deixam com dez pontos. De acordo com o site estatístico Chance de Gol (www.chancedegol.com.br), os ramalhinos têm hoje 87,5% de probabilidade de classificação para a segunda fase. O Madureira-RJ, justamente próximo adversário andreense, também soma dez pontos, aparece na segunda colocação e tem percentual superior ao da equipe do Grande ABC, 91,4%. A Portuguesa (81,7%) e o Boavista-RJ (75,5%) também aparecem bem ranqueados, enquanto os outros integrantes da chave, porém, têm chances menores – de acordo com os cálculos do site, que se baseia principalmente na eficiência de cada clube: Inter de Limeira (34,1%), Bangu-RJ (1,7%), Cianorte-PR (14,6%) e São Bento (13,6%).

Ainda de acordo com as métricas realizadas pelo site em cima da chave do Santo André, com 26 pontos uma equipe estará com 100% de certeza na próxima fase. Já com 23 pontos, o percentual cai para 99,9%. Com 20, para 90%. E com 19, para 70%. O técnico Wilson Júnior, por sua vez, diz que o Ramalhão vem dando um passo de cada vez, apesar de admitir que a equipe tem uma pontuação em vista.

“Trabalhamos que, em média, com 50% a 60% do total dos pontos em disputa podem ser suficientes para a classificação (ou seja, entre 21 e 25). Mas estamos trabalhando jogo a jogo”, afirma o comandante.

O desempenho do time até aqui acaba sendo de certo modo surpreendente porque o elenco foi montado 15 dias antes da estreia e com a maior parte dos jogadores sem experiência na competição, formados no próprio clube – 70% do grupo é revelado na base ramalhina, inclusive os mais rodados Nunes e David Ribeiro. “Em razão do calendário, jogadores muitas vezes não conseguem ter identidade com os clubes, porque jogam três meses aqui, mais três ali, depois muda tudo. Então faz diferença ter atletas que conhecem o clube, alguns que estão desde garotos, que se identificam. E mesmo os que chegaram vêem a entrega e se contagiam. Temos que trabalhar para mudar o patamar e isso só acontece ganhando”, aponta Wilson Júnior, que continua. “É grupo trabalhador, que almeja mudar de vida e isso é muito importante. São jovens, vão oscilar, os erros vão acontecer, mas precisamos ter paciência. Eles têm qualidade e estão de parabéns”, finaliza. 




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