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Sete cidades superam as 300 vítimas fatais em decorrência da doença

Foram 19 novas mortes confirmadas em 24 horas; Brasil ultrapassa 13 mil óbitos

Por Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
14/05/2020 | 00:01
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Pixabay


O Grande ABC superou ontem a representativa marca de 300 mortes pelo coronavírus. De acordo com os boletins epidemiológicos enviados pelas sete prefeituras, a região chegou a 309 vítimas fatais em decorrência da Covid-19, crescimento de 19 casos com relação ao dia anterior. São Bernardo, que havia quebrado a barreira dos 100 óbitos, ontem teve mais seis perdas e chegou a 108. Estas novas mortes foram de quatro homens, com 41, 59, 64 e 87 anos, e de duas mulheres, de 83 e 86. Já as três vítimas acrescentadas à contagem de Santo André são duas mulheres, 52 e 75, e um homem, 78. Diadema registrou mais cinco óbitos, Mauá, três, e São Caetano, dois.

A região contabilizou ainda 3.240 pessoas infectadas pelo coronavírus: 931 em São Bernardo; 885 em Santo André; 588 em São Caetano; 468 em Diadema; 230 em Mauá; 100 em Ribeirão Pires; e 38 em Rio Grande da Serra. O número de suspeitos que aguardam resultado de exames para saber se estão ou estiveram com o vírus chegou a 6.041.

No Estado de São Paulo, de acordo com a secretaria estadual de Saúde, já são 51.097 pessoas positivadas e 4.118 mortes (2.422 homens e 1.696 mulheres; e, do total, 73,1% tinham 60 anos ou mais). Já no Brasil, os números saltaram para 188.974 infectados e 13.149 vítimas fatais (representando 7% dos casos). Inclusive, em informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, 41,5% dos pacientes no País (78.424) foram recuperados.

No mundo, 4.342.565 pessoas tiveram o coronavírus identificado e 296.690 evoluíram para casos fatais. Os Estados Unidos seguem no topo do ranking de confirmações e óbitos: são 1.421.061 de infectados e 84.763 mortos.

Ontem, em declaração oficial, o diretor de emergências da OMS (Organização Mundial da Saúde), Michael Ryan, admitiu que ainda há “longo caminho” até o fim da pandemia. “É muito difícil prever quando vamos prevalecer sobre o vírus. E pode ser que nunca aconteça. Pode ser que nunca desapareça, que se torne endêmico, como outros vírus. Acho que ninguém pode prever quando ou se essa doença vai desaparecer. Nós temos uma grande esperança: se acharmos vacina altamente eficaz, que possamos distribuir para todos os que precisam no mundo, podemos ter uma chance de eliminar o vírus.”  




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