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Covid-19 pauta 1ª ação de pré-candidatos do PT

Prefeituráveis condenam postura ‘irresponsável’ de Bolsonaro e cobram medidas do Consórcio

Por Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
05/05/2020 | 00:01
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Em primeira ação política regional, os sete pré-candidatos a prefeito do PT no Grande ABC se reuniram ontem, por videoconferência, em transmissão ao vivo, para discutirem alternativas para saída das crises de saúde e econômica em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Nomes de oposição em todas as cidades da região, após derrota devastadora em 2016, os petistas condenaram, principalmente, a postura classificada como irresponsável do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), além de fazerem cobrança por medidas efetivas do Consórcio Intermunicipal.

A atividade durou pouco mais de duas horas. Nenhum se colocou contra a quarentena. O presidente estadual do partido e ex-prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, alegou que o “momento é de grande preocupação”, mas o País está “lascado”. “Precisaríamos de lideranças para enfrentamento desta guerra contra a Covid-19. Infelizmente, não é o que vemos. Nenhum deles foi colocado pelo Espírito Santo. Bolsonaro só está lá porque conjunto teclou 17 para ter essa coisa, esta anta, coitadas das antas, no governo.”

Marinho falou em desmonte recente do Consórcio ao citar que maior sinergia poderia auxiliar nesta situação. O ex-vereador João Moraes, de São Caetano, também avaliou que falta protagonismo da entidade regional para solucionar problemas atrelados à pandemia, especialmente no que tange a plano gradual de retomada das atividades econômicas. Ramon Velasquez, ex-prefeito de Rio Grande da Serra, alegou que região perdeu em termos de qualidade política. “Espero que a sociedade reflita sobre isso. Se jogou toda a culpa no PT e (em 2018) se jogou as fichas num louco, despreparado.”

Ex-prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior pontuou que existe crise de lideranças e exemplo negativo de desgoverno “que vem lá de cima (de Brasília)”. “Ele boicota, agride e não tem parceria com as prefeituras. Não entende a complexidade das cidades.” Para Filippi, briga que pode ser pleiteada é de fila única para UTI. “(Cerca de) 99% dos transplantes se dão pelo SUS. Temos aproximadamente 350 leitos na região, quase dois terços é do setor privado. Temos que exigir isso.” A vereadora Bete Siraque, de Santo André, propôs a realização de seminário regional para debate sobre o durante e pós-Covid. Marcelo Oliveira, parlamentar de Mauá, e o sociólogo Felipe Magalhães, de Ribeirão Pires, também participaram da live.  




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