Setecidades Titulo Durante a pandemia
Alunos da rede estadual terão aulas pela televisão e pela internet

Parceria com operadoras de celular vai garantir acesso gratuito a app 

Por Aline Melo
Do Diário do Grande ABC
04/04/2020 | 04:25
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O governo do Estado de São Paulo anunciou ontem o lançamento do Centro de Mídias da Educação de SP (centrodemidiasp.educacao.sp.gov.br), plataforma que vai permitir aos estudantes da rede estadual acesso gratuito a aulas ao vivo, videoaulas e outros conteúdos pedagógicos durante o período do isolamento social provocado pelo combate à Covid-19. No Grande ABC, as escolas estaduais concentram 253 mil alunos.

As aulas estão suspensas desde o dia 23 como medida de controle à propagação do novo coronavírus. A Secretaria de Educação antecipou o período de férias e recesso escolar, assim as atividades que contarão como dias letivos recomeçam no dia 22. A pasta recomenda que neste período até o retorno das aulas, em modo remoto, os estudantes acessem e conheçam as ferramentas para se familiarizarem.

“Pensado na lógica de uma rede social, o aplicativo permite grande interação entre professores e estudantes. Este app irá auxiliar para que os professores estejam o mais próximos possíveis de cada um dos nossos 3,5 milhões de estudantes. Isso vai acontecer graças à tecnologia, que deve ser cada vez mais uma grande aliada da educação”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Rossieli Soares.

O download do aplicativo está disponível para os sistemas Android e IOS. Para ter acesso, estudantes e professores da rede estadual terão de fazer o login com os mesmos dados usados na SED (Secretaria Escolar Digital). O aplicativo foi desenvolvido pela IP.TV e doado à secretaria, durante a suspensão das aulas. Além da ferramenta que vai viabilizar o ensino presencial mediado por tecnologia, o governo também fechou um contrato com a TV Cultura, que vai transmitir as aulas por meio do Canal digital 2.3 - TV Cultura Educação.

Acordo firmado entre o governo do Estado e as quatro principais operadoras de celular do País vai garantir que o aplicativo seja acessado sem que os usuários paguem por isso. Todo o custo será bancado pela Seduc (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo), o que dispensa que os alunos tenham acesso à internet em seus celulares. Rossieli reconhece que para aqueles estudantes que vivem em locais com restrição de sinal, haverá esforço de recuperação quando as aulas forem retomadas. A pasta informou ainda que estão sendo pensadas alternativas para incluir os alunos deficientes e que novas medidas serão anunciadas em breve. O governo reforçou que nenhuma escola, privada ou pública está autorizada a retomar as aulas sem prévia autorização estadual. 




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