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PFL quer direito de resposta à intervenção em hospitais do Rio
Da Agência Brasil
27/04/2005 | 12:24
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O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), disse nesta quarta-feira que o partido está buscando na Justiça o direito de resposta à intervenção federal nos hospitais do Rio de Janeiro. "O fato é que o Supremo (Supremo Tribunal Federal) considerou a intervenção do Rio de Janeiro como ilegal e inconstitucional", afirmou.

Bornhausen disse que o PFL quer ter o direito de falar à população, já que o ministro da Saúde, Humberto Costa, fez pronunciamento em cadeia nacional sobre o assunto. Segundo Bornhaunsen, a intervenção teve caráter político para prejudicar o prefeito do Rio de Janeiro, César Maia (PFL). "Isso evidentemente trouxe problemas à imagem do prefeito".

Na semana passada, o STF decidiu por unanimidade que os hospitais Souza Aguiar e Miguel Couto, que estavam sob intervenção do Ministério da Saúde desde março, voltassem a ser administrados pela prefeitura. Outros quatro hospitais continuam sob intervenção.

A intervenção federal em seis hospitais do Rio de Janeiro foi decretada no dia 11 de março. Em rede nacional de rádio e TV, o ministro da Saúde, Humberto Costa, denunciou o que chamou de Estado de calamidade na rede hospitalar do município e requisitou para o governo federal a administração de seis dos maiores hospitais públicos da cidade - Lagoa, Andaraí, Jacarepaguá, Ipanema, Souza Aguiar e Miguel.




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