O presidente da Associação de Militares Auxiliares Especiais do Estado do Rio, tenente Melquisedec do Nascimento, entrará nesta terça-feira com requerimento na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados pedindo que a situação seja investigada. A Associação dos Policiais Militares do Brasil também pediu a criação de uma CPI na Assembléia Legislativa do Rio.

Melquisedec explicou, segundo a Agência Brasil, que a marginalidade do Rio de janeiro declarou guerra aos policiais militares que vêm sendo atacados e exterminados quando estão baseados, representando o Estado nacional soberano ou quando são identificados pelos bandidos até mesmo fora de serviço. Segundo ele, até PMs aposentados são atacados, o mesmo acontecendo com policiais civis, rodoviários e federais.

No período de janeiro à primeira quinzena de junho, morreram 281 policiais militares no Brasil, sendo 81 no Rio de Janeiro, 59 em São Paulo e o restante em outros estados. No mesmo período, foram registrados 65 mortes de policiais na Colômbia e 34 nos Estados Unidos. O presidente da associação argumentou que os diretos humanos são para todos e que os PMs têm direito à vida. Ele disse que vai mobilizar as famílias de policiais mortos para acompanhar a evolução do caso no Congresso Nacional.