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Palavra do leitor
Os riscos do descarte de resíduos
Do Diário do Grande ABC
04/09/2019 | 14:42
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Atualmente, a geração de resíduos é um dos maiores problemas enfrentados no nosso País, principalmente nos grandes centros urbanos. Locais apropriados para a sua disposição e técnicas que apresentam valores cada vez mais elevados para seu tratamento são cada vez mais difíceis de serem implementados. No Brasil, 41,6% das 78,3 milhões de toneladas de resíduos gerados anualmente têm destinação inadequada, segundo levantamento da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais).

Tal situação se torna alarmante, representando risco à saúde pública e ao meio ambiente. Elementos como cádmio (Cd), chumbo (Pb), cobre (Cu), arsênio (As), entre outros metais tóxicos, são grandes fontes de contaminação do solo por meio do descarte incorreto de lâmpadas, pilhas, baterias, restos de tintas, cimento, componentes eletrônicos, óleos lubrificantes, entre outros. Esses tipos de materiais deveriam ser, sem exceções, tratado com muita cautela durante os processos de coleta seletiva.

Mas, infelizmente, os dados são outros: informações do estudo Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, realizado em 2017 pela Albrepe: 59% dos resíduos descartados foram em aterros sanitários; 22%, em aterros controlados; e 18%, em lixões. Dos 214.868 resíduos descartados por dia, somente 196.050 foram coletados, resultando em 7 milhões, por ano, de toneladas coletadas inadequadamente.

Se você não está convencido sobre a importância do assunto, ainda segundo dados do estudo, cada brasileiro produz 378 quilos por ano – e o problema, que parece só aumentar, revela que 40,9% do que é capturado pelo sistema de coleta regular é descartado de forma inadequada, em total de 29 milhões de toneladas, em lixões ou a aterros controlados. Com tantos resultados alarmantes, o País presencia situação de colapso. Afinal, estamos falando da contaminação do solo e, direta ou indiretamente, resulta na poluição da água e do ar, que resulta em desequilíbrio ecológico, graves problemas de saúde pública, liberação de gases poluentes, contaminação de alimentos, entre outras consequências negativas.

Mesmo com nove anos de vigência da lei que regulamenta a gestão de resíduos sólidos no País, que estabeleceu cronograma para o fim dos lixões, que deveriam ser encerrados até 2014, devemos assumir nossas responsabilidades como cidadãos, já que a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos) ainda não cobra, na prática, a responsabilidade de gestores públicos e empresas que estão obrigadas a fazer logística reversa.

Francisco Oliveira é engenheiro civil e mestre em mecânica dos solos, fundações, geotecnia e fundador da FR.

Sarampo

Na minha opinião, em caso de suspeita de sarampo a pessoa deveria ser isolada. Digo isso porque dia 2 fui ao pronto-socorro da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Luzita, em Santo André, e tinha uma menina com suspeita de sarampo. Depois que ela passou na triagem não deram a máscara e ela ficou no meio de um monte de gente. Depois que a garota passou no médico aí, sim, deram a máscara. Assim, a pessoa vai passar no médico e acaba adoecendo. Como sou transplantada de rim, não posso tomar a vacina do sarampo. Deveriam ter isolado a garota, não é verdade?

Delmara Macedo

Santo André

Bolsas ou bolso

Devido às lastimáveis contas públicas herdadas dos governos anteriores, a gestão do presidente Bolsonaro não tem outra alternativa que não promover contingenciamentos e cortes para não incidir em responsabilidade fiscal. Esses contingenciamentos e cortes afetam as áreas de educação, pesquisa, infraestrutura e desenvolvimento. Muito justa a gritaria dos setores atingidos, mas, a meu ver, no palco errado, visto que deveriam fazer pressões e manifestações diante do Congresso, que tem o desplante de, ante à situação geral de penúria das contas públicas, propor aumento do fundo eleitoral para incríveis R$ 3,7 bilhões.

Claudio Juchem

Capital

Metra

Concordo integralmente com o teor da carta do leitor Sérgio Rivaldo Lembo a respeito dos péssimos serviços prestados pela Metra, no Corredor ABD (Metra, dia 2). Quando de sua discussão inicial, ainda no papel, na gestão do falecido governador Franco Montoro, tive a oportunidade de participar de quase todas as reuniões da equipe técnica com lideranças da comunidade da região. E posso garantir que o corredor do trólebus serviria os usuários na ligação entre a Estação Jabaquara, do Metrô, até o Terminal São Mateus, Zona Leste da Capital, passando por São Bernardo e Santo André. No início até que o sistema cumpriu o que os governantes prometeram. Só que por motivos inexplicáveis, a Metra desativou as duas linhas que ligavam o Jabaquara ao Grande ABC, sem explicar os motivos. Tempos depois desativou, a partir das 20h, a linha Jabaquara-Piraporinha. Não dá para entender os motivos. Bem que poderia desativar a linha Jabaquara terminal Diadema. Até porque, quem vai para Piraporinha passa por Diadema.

Arlindo Ligeirinho Ribeiro

Diadema

Corda bamba

O premiê britânico recém-empossado, Johnson Boris, pode ser derrubado do cargo. Já que, com a saída de deputado do seu partido conservador para o liberal democrata, Boris perdeu a maioria no Parlamento do Reino Unido. Bom exemplo para Bolsonaro, para parar de radicalizar e gerar crises, como faz, infelizmente, desprezando o bom diálogo interno e externo com nossos tradicionais parceiros comerciais.

Paulo Panossian

São Carlos (SP)

Distorção

A morte de Alberto Goldman, dia 1º, foi lembrada carinhosamente por FHC, que até declarou estarmos em tempos de demonização na política brasileira e sentirá a sua falta. Ora, FHC, deixa de ser tão cínico e fala a verdade! O senhor, com toda a cultura que esnoba ter, não conseguiu constatar que a verdadeira demonização da política brasileira foi exatamente no período do nefasto esquerdismo, comunismo, imposto no Brasil pelo seu fracassado PSDB e o PT no período pós-militar? Nos 34 anos que arrasaram com o País e não chegaram nem na sombra do maior desenvolvimento socioeconômico de toda a história republicana brasileira concretizada pelos militares. Esse período, do qual o senhor fez parte, só nos trouxe pobreza, desemprego, atraso, ruína educacional, da saúde, da segurança, do social, do desenvolvimento e grande deficit econômico público. Mostre a sua cultura e reconheça a verdade.

Benone Augusto de paiva

Capita

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