Política Titulo Diadema
Michels projeta reforma administrativa no ano que vem

Prefeito de Diadema cita junção e separação de Pastas e adianta possibilidade de troca de secretários

Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
15/10/2013 | 07:00
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O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), afirmou que no próximo ano promoverá reforma administrativa e nova troca no primeiro escalão de seu governo, mas evitou adiantar saída da vice-prefeita Silvana Guarnieri (PTB) da Secretaria de Assistência Social e Cidadania.

O verde revelou que o projeto para mudanças de gestão está em estudo no Paço e que somente no ano que vem chegará à Câmara. Na campanha, Lauro pregou a fusão de secretarias como forma de economia ao Executivo. Entre as Pastas que seriam extintas ou acopladas estavam Comunicação – que integraria a chefia de Gabinete – e Meio Ambiente – fundida à Habitação.

“Vamos fazer reforma administrativa, estamos fazendo estudo para o ano que vem. Haverá junção de Pastas, separação de algumas. Pode ser que haja troca (de secretários)”, disse o prefeito, refutando, porém, que as mudanças terão caráter político, para agraciar outra legenda aliada. “Teremos padrão técnico, para realização do governo.”

Uma das trocas em curso na administração verde é a saída de Silvana da Secretaria de Assistência Social, conforme o Diário antecipou ontem. A petebista, engenheira ambiental de formação, teria função menos executiva no Paço, vistoriando todas as áreas da gestão. Ela, inclusive, disse que “politicamente não seria ruim” atuar apenas como vice.

Outras secretarias que, no início do ano, estavam no planejamento de redução de gastos devem permanecer nesta reforma administrativa, principalmente porque Lauro as cedeu para siglas aliadas, como PSB, agraciado com a Pasta de Segurança Alimentar.

Neste ano, Lauro trocou quatro vezes o primeiro escalão, tirando David Schmitd de Transportes, Francisco José Rocha de Finanças, Adler Kiko Teixeira (PSC) da chefia de Gabinete e Wagner Kuroiwa de Desenvolvimento Econômico. Rocha agora é chefe de Gabinete e Kiko, assessor especial.

CANDIDATURAS

Lauro afirmou que não vai impor restrições às candidaturas com base no governo, mas adiantou que não vai apoiar todos os projetos que ensaiam estar no pleito do ano que vem. “Quem quiser ser candidato pode ser, mas vai depender de quem o prefeito vai ajudar.”

Ele discorreu que, no momento, tem evitado discutir sobre eleição de 2014 para focar no trabalho à frente da Prefeitura. Ele relembrou o caso do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, que em seu segundo mandato na prefeitura da Capital priorizou a construção de sua legenda, o PSD. “Ele ficou preocupado em formar o partido e esqueceu de São Paulo.”

Entre os nomes que costuram candidatura a deputado federal estão os secretários Marcos Michels (PV), de Educação, e Márcio da Farmácia (PV), de Obras.




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