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De vento em popa

Os investimentos empresariais no Interior, o maior mercado consumidor do País, seguem de vento em popa.

Por Wilson Marini
12/11/2012 | 00:00
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Os investimentos empresariais no Interior, o maior mercado consumidor do País, seguem de vento em popa. Foi inaugurada em Piracicaba sexta-feira a primeira fábrica da Hyundai na América Latina. A unidade recebeu investimento de US$ 700 milhões e a previsão de produção anual é de 150 mil veículos, gerando, até 2013, 2.000 empregos diretos. Estima-se mais 3.000 oportunidades de trabalho vindas dos fornecedores instalados no polo automotivo da cidade e 20 mil empregos indiretos. E hoje será inaugurada em Porto Feliz a fábrica da Cooper Power Systems, marcando o início da produção de capacitores de potência e reguladores de tensão, além da ampliação da produção de religadores.

Investimentos

A empresa indiana INOXCVA South America construirá fábrica em Monte Mor. Ali serão produzidos equipamentos destinados a armazenar, distribuir e vaporizar gases criogênicos como, por exemplo, gás natural liquefeito (GNL), oxigênio, nitrogênio, argônio e CO2 em forma líquida. A unidade também vai comercializar equipamentos produzidos nos Estados Unidos utilizados na exploração de petróleo e gás não convencionais.

Japonesa

A Hitachi Data Systems (HDS), braço de tecnologia da informação do grupo japonês Hitachi, opera desde setembro em Hortolândia unidade responsável pela produção de sistemas de armazenamento de dados da companhia.

Potente e limpo

Com o slogan "Coloca Etanol, o combustível completão" e o ator Lucio Mauro Filho como protagonista, a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) lançou ontem campanha publicitária com peças que incentivam a mudança de hábito dos brasileiros. A ideia é reforçar o etanol como um combustível mais potente e limpo, uma vez que é produzido a partir de fontes renováveis e emite menos gases associados a mudanças climáticas. Segundo a entidade, a produção do biocombustível gera oito vezes mais empregos que o petróleo e leva avanços sociais e econômicos para o interior do Brasil.

Materiais escolares

Audiência pública na Câmara dos Deputados em Brasília debateu na semana passada proposta que isenta de tributos lista de produtos escolares de fabricação nacional. O encontro reuniu mais de 50 líderes empresariais e representantes de entidades do setor em todo o País. A medida está prevista no projeto de lei 6705/09, de autoria do senador José Agripino (DEM-RN). A isenção é considerada importante para movimentar a cadeia produtiva e baratear os custos aos consumidores.

Paz e segurança

A Comissão Justiça e Paz de São Paulo completa este mês 40 anos de luta contra as violações dos direitos humanos. A comissão foi criada por iniciativa do cardeal d. Paulo Evaristo Arns. Hoje será promovido o Encontro de Memória e Compromisso, com mesas-redondas que debaterão a escalada de assassinatos que atinge principalmente moradores da periferia e policiais.

Conflitos entre estados

Passou quase despercebida a criação em setembro pelo STF (Supremo Tribunal Federal) de uma instância de conciliação de conflitos entre os Estados. O Foro Permanente de Mediação de Conflitos Federativos, formado por procuradores estaduais, vai se reunir para tratar desde transferência de servidores de um Estado para outro até casos como guerra fiscal e limites territoriais. O STF tem mais de 5.000 conflitos entre Estados para julgar.

Roubo de dados

A cada 15 segundos um consumidor brasileiro é vítima de tentativa de fraude conhecida como roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos ou fazer um negócio sob falsidade ideológica. O dado faz parte do indicador Serasa Experian. Entre janeiro e setembro deste ano, aconteceram 1.565.028 tentativas de fraude.

Mão de obra escrava

Projeto de lei estadual prevê a cassação de empresas que tiverem em sua cadeia produtiva mão de obra escrava. "Muitas empresas alegam que não sabiam da ação criminosa, colocando a exploração do trabalho escravo na conta de empresas terceirizadas. Agora isso será impossível, pois se a empresa obtiver lucro com esse trabalho, poderá ser penalizada", afirma o autor do projeto, o deputado Carlos Bezerra (PSDB).




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