Hevesi disse que as despesas podem atingir cerca de US$ 105 bi, valor equivalente à proposta orçamentária do governo brasileiro para o ano de 2002, cerca de US$ 114 bi.
Para calcular os custos, o secretário levou em conta o fato de que com a destruição das torres, muitos empregos foram perdidos e os gastos com trabalhos de limpeza aumentaram. Ele acredita que para o governo recuperar o que perdeu deve antes estudar as perdas.
De acordo com o estudo, a destruição das torres e as perdas materiais podem ser avaliadas em US$ 34 bi enquanto os custos relacionados, como as perdas salariais e com aluguéis, devem chegar a US$ 60 bi.
Apenas para a reforma dos edifícios em torno do World Trade Center, serão gastos em torno US$ 12 bi e se o governo americano resolver reconstruir as torres gêmeas, cerca de US$ 7 bi, serão gastos.
Os trabalhos de limpeza dos escombros já consumiram US$ 1 bi somente esse ano e como estima-se que a limpeza irá se estender até o ano que vem, mais US$ 6 bilhões serão gastos.
A mão de obra de bombeiros e políciais já consumiu US$ 3,6 bi, mas para Hevesi, o custo sobre a morte das cerca de 6.000 pessoas é o mais alto. Para essa conclusão, o estudo partiu da estimativa de que cada uma dessas pessoas teriam mais 20 anos de vida ativa e teriam uma renda anual de US$ 100 mil. Com esses dados o secretário calculou um gasto de US$ 11 bi com a parte humana envolvida na tragédia.
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