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Emprego na indústria cresce 1% em setembro
Por Do Diário OnLine
Com Agências
18/11/2004 | 10:46
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O emprego na indústria fechou o mês de setembro com alta 1% em relação a agosto, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na comparação com o mesmo mês de 2003, o crescimento foi de 3,5%.

O terceiro trimestre mostrou avanço de 2,9% no nível de emprego em relação ao ano passado. Nos nove primeiros meses de 2004 o crescimento foi de 1,1%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses ele ficou em 0,3% — foi a primeira taxa positiva em 12 meses desde dezembro de 2002.

Na comparação mês/mês anterior com ajuste sazonal, esse é o quinto aumento consecutivo, com o emprego acumulando crescimento de 3,5% nos seis meses entre abril e setembro de 2004. A expansão é confirmada pelo índice de média móvel trimestral, que registra um aumento de 3,6% nos empregos entre os trimestres encerrados em dezembro de 2003 e setembro de 2004.

Regiões- No índice mensal, o crescimento de 3,5% foi generalizado, com 13 locais e 14 segmentos apresentando taxas positivas. São Paulo (2,2%) e Minas Gerais (7,4%) apresentaram os maiores pesos na formação da taxa global.

O emprego industrial em São Paulo foi beneficiado, sobretudo, pelos setores de máquinas e equipamentos (24,3%) e de alimentos e bebidas (7,8%); em Minas Gerais o aumento ocorreu, em especial, em máquinas e aparelhos eletro-eletrônicos e de comunicações (30,1%) e alimentos e bebidas (4,7%).

A única exceção negativa foi o Rio de Janeiro (-2%), influenciado, principalmente, por alimentos e bebidas (-14,5%) e produtos de metal (-21,9%).

Setores- Em nível nacional, a análise por setor mostra que as principais contribuições positivas vieram de máquinas e equipamentos (16,5%) e meios de transporte (11,2%), enquanto os destaques negativos foram vestuário (-6,2%), produtos de metal (-6,1%), papel e gráfica (-4,1%) e minerais não metálicos (-1,2%).

No acumulado no ano, nove áreas tiveram aumento no total de pessoas ocupadas. Minas Gerais (4%) e a região Norte e Centro-Oeste (3,8%) responderam pelas principais pressões positivas, em contraposição aos resultados de Rio de Janeiro (-3,4%), Espírito Santo (-2%) e Pernambuco (-1,4%).

Entre os setores, 12 segmentos apresentaram taxas positivas, sendo que os maiores impactos na média nacional foram de máquinas e equipamentos (13,7%); alimentos e bebidas (2,6%); e meios de transporte (5,8%). Em sentido contrário, por ordem de influência, os ramos que apresentaram demissões foram vestuário (-9,5%); produtos de metal (-5,5%); e papel e gráfica (-5,8%).




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