Economia Titulo Direitos
Clientes que reclamam são atendidos
Paula Cabrera
Do Diário do Grande ABC
15/03/2010 | 07:07
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"Eu vou buscar meus direitos". Quando a dona de casa Maria Aparecida Casé fala essa frase, ela não está brincando, como faz a maioria dos consumidores do Grande ABC que lamentam, mas não registram queixas sobre os problemas no atendimento prestado.

A dona de casa é frequentadora assídua do Procon de Santo André e não esconde o orgulho disso. "As pessoas ainda deixam muita coisa passar e não podemos fazer. Sempre falo que vou procurar e todas as vezes que disse isso, fui mesmo, Já tive muita paciência, sempre procuro resolver direto com a loja, mas quando vejo que não tem jeito, procuro o Procon."

Apenas no ano passado, Maria Aparecida protocolou quatro queixas contra empresas que não corresponderam aos contratos fechados com ela. "Todas já foram resolvidas. Mas se tiver novos problemas, vou até lá de novo", dispara.

Assim como Maria Aparecida, a dona de casa Conceição Silva não tem problemas em pedir ajudar ao órgão de defesa do consumidor. Ela e o filho estiveram cinco vezes no órgão apenas em 2009. "É um dos melhores caminhos. As empresas resolvem tudo rapidinho quando escutam o nome do Procon."

Ela defende que é importante que todos se conscientizem da importância de buscar o cumprimentro de leis para o atendimento de consumidores. "Sempre que posso, oriento e explico para as pessoas como funciona os atendimentos. Não há problemas, eles são todos muitos atenciosos", avalia Conceição.

Mas não é apenas quem tem muitas reclamações protocoladas que conhece a importância de exigir o combinado com as empresas. Edileuza Felizardo visitou o Procon pela primeira vez no ano passado, mas diz que aprendeu direitinho como se fazer ouvir.

"Tive problemas com o carro que comprei, tive de pagar várias revisões, mesmo no período de garantia. Consegui o valor de volta quando procurei meus direitos. Foi só uma queixa, mas não deixo mais nada passar", alerta.




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