A paralisação interrompe o tráfego aéreo no aeroporto Ben Gurion, próximo de Tel Aviv, e o transporte marítimo e ferroviário. Os ministérios e as instituições públicas, os bancos e a companhia de telefones também foram afetados. A rádio e a televisão públicas interromperam seus programas.
Os hospitais, o Magen David Adom (o equivalente à Cruz Vermelha) e os bombeiros vão trabalhar como no Shabbat, o dia de descanso tradicional judeu, de sexta-feira ao anoitecer de sábado.
"Trata-se de uma greve de advertência, que esperamos que afete também as empresas privadas. No total, devem participar cerca de 1,5 milhão de trabalhadores", disse o porta-voz da Histadrut, Avinoam Magen. A Histadrut quer que o acordo sobre a indexação parcial dos salários, que expirou há seis meses, seja renovado.
A economia israelense vive desde o ano passado sua pior recessão em mais de meio século, sob o efeito do forte aumento dos gastos militares provocados pela Intifada, desde o final de setembro de 2000, e da crise da alta tecnologia.
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