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Rogério defende o São Paulo e mostra otimismo
Por Marco Borba
Do Diário do Grande ABC
23/11/2009 | 07:00
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Após a amarga derrota para o Botafogo no domingo à tarde, no Rio de Janeiro - o São Paulo chegou a estar vencendo e com um a mais em campo -, o goleiro Rogério Ceni saiu de campo com cara de poucos amigos e, apesar do resultado, tentou mostrar otimismo em relação às chances de o time conquistar o título.

Sereno, o capitão são-paulino reclamou da arbitragem, mas disse que ainda acredita na conquista do Brasileirão. "Posso estar enganado, mas acho que o jogador estava fora de campo e voltou para cruzar. Para mim, o gol (segundo) foi irregular. Mas não sei, talvez esteja errado", disse o goleiro.

Embora a equipe não tenha conseguido impor seu ritmo, especialmente na primeira etapa, Rogério Ceni elogiou a postura tricolor.

"O torcedor viu que não faltou vontade, não faltou entrega. Lutamos o tempo todo. Mas agora temos de fazer a nossa parte e vencer os dois últimos compromissos" analisou, em referência às partidas contra Goiás, domingo, em Goiânia, e Sport, dia 6, no Morumbi.

Antes mesmo da saída das equipes para os vestiários, no intervalo para o segundo tempo, Rogério Ceni deixou o campo irritado com a atitude dos gandulas do Botafogo, que demoravam a repor as bolas enquanto o time da casa vencia por 1 a 0.

Em um lance, Washington precisou sair do campo e procurar uma bola. O técnico Ricardo Gomes também teve de correr atrás dela. E Júnior César foi buscar uma e, quando voltou, viu o gandula jogar outra em campo. Rogério Ceni não deixou por menos.

"Estamos tentando, está calor (estava 39 graus no momento do jogo) e os gandulas são bem treinados. Eles jogam com 16, aí fica difícil. Está todo mundo envolvido no jogo", disse o capitão.

Defesa - O técnico Ricardo Gomes reconheceu a liberdade dada ao atacante Jobson, mas eximiu o setor defensivo de culpa pela derrota.

"O Botafogo nos deu muito trabalho, principalmente o Jobson, que estava em tarde inspirada. A defesa estava sobrecarregada, mas agora não vou falar nos desfalques", disse, referindo-se às ausências de André Dias, Jean, Hugo, Dagoberto e Borges, suspensos.  (Com Agências)




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