Setecidades Titulo Conclusão de obras
São Bernardo investe R$ 24 mi em obras viárias inacabadas
William Cardoso
Do Diário do Grande ABC
22/01/2009 | 07:00
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A Prefeitura de São Bernardo pretende investir cerca de R$ 24 milhões para concluir obras viárias deixadas pelo ex-prefeito, William Dib (PSB). O atual chefe do Executivo, Luiz Marinho (PT), visitou nessa quarta-feira seis pontos e prometeu retomar os trabalhos a partir de segunda-feira.

O primeiro lugar visitado foi a Rua Benedo Raggiani, na Paulicéia. No local, Marinho conversou com moradores e garantiu a renovação do sistema de drenagem e pavimentação em até cinco meses. Serão gastos R$ 3,5 milhões.

Acompanhado por vereadores, o prefeito seguiu para o Núcleo João de Barro, onde vistoriou a base do asfalto deixada pelo antecessor e disse que ainda restam 70% de tudo o que precisa ser feito, algo que consumirá R$ 4,5 milhões e 11 meses de trabalho.

O Ministério Público estabeleceu regras para a pavimentação do local (será usado asfalto ecológico, mais absorvente) por meio de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta). "As discussões com a Promotoria sempre foram apontadas como motivo para o atraso, mas era pura desculpa", afirmou o prefeito.

Na Estrada Galvão Bueno, Marinho apontou trechos sem a capa de asfalto. A pavimentação e a implantação de sistema de drenagem receberão R$ 9,9 milhões, maior gasto entre as obras inacabadas - entrega prevista em cinco meses.

Já a Estrada do Vergueiro terá orçamento mais modesto. Serão R$ 320 mil e dois meses para a colocação da capa de asfalto. Também modesto será o investimento na Passagem do Cruzeiro, no bairro Areião, onde pretende-se colocar asfalto, lajota e concreto em três meses.

Quase três horas depois do início, a "viagem" por São Bernardo terminou na Vila São José. Marinho mostrou os 50 metros de canalização feitos por Dib no Córrego Saracantã e prometeu concluir a obra, estendendo-a e promovendo a pavimentação da via lateral. Serão R$ 4,8 milhões e um ano de trabalho.

O atual prefeito afirmou que a origem das verbas para a conclusão das obras é variada, como do próprio orçamento, financiamentos e PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal. Marinho destacou que as obras na periferia estão condicionadas à perspectiva de desenvolvimento social. Sobre uma possível auditoria nos contratos, firmados pela gestão anterior, ele foi reticente. "Veremos isso na hora de fazer os pagamentos."

Procurado pela reportagem, o antecessor de Marinho fez ressalvas pontuais. "Todo administrador que conhece o processo de execução de obras sabe que nem todas podem ser concluídas dentro de um mandato. Mesmo assim, devem ser iniciadas visando atender à comunidade", afirmou Dib, por meio de sua assessoria.




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