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Diocese faz 67 anos e atinge maturidade, diz dom Cipollini

Religioso realizou missa em homenagem ao aniversário da entidade, em Santo André

Por Daniel Tossato
Do Diário do Grande ABC
23/07/2021 | 00:01
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Celso Luiz/ DGABC


Durante missa realizada ontem na Catedral Nossa Senhora do Carmo, em homenagem aos 67 anos da Diocese de Santo André – responsável por todas as paróquias do Grande ABC –, o bispo dom Pedro Carlos Cipollini declarou que a entidade atingiu a maturidade na região e que a Igreja não deverá abandonar a tecnologia mesmo depois da pandemia da Covid-19.

Conforme o religioso, a Diocese de Santo André acompanhou a região em todas as suas transformações e sempre se colocou ao lado da população na busca de estreitar os laços entre a entidade e os moradores. “A Diocese surgiu igualmente surgiu o Grande ABC, durante a época da industrialização da região, entre os anos 1950 e 1960. Acompanhamos a chegada dos trabalhadores em busca de melhoria de vida e também acompanhamos os trabalhadores durante as greves que ocorreram por aqui no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980. Dessa forma, a Diocese, com alcance nos sete municípios da região, foi evoluindo e agora atingiu sua maturidade”, declarou o bispo, momentos antes da missa na Catedral do Carmo, no Centro de Santo André. A efeméride foi acompanhada por cerca de 100 fiéis, além de uma dezena de seminaristas. 

Apesar da presença dos católicos na missa presencial, o ato religioso também foi transmitido por meio das redes sociais ao vivo, por meio de um aparelho celular posicionado bem em frente ao altar principal da igreja. Ainda que a tecnologia tenha chegado para amenizar o distanciamento causado pela pandemia do novo coronavírus, dom Cipollini admite que o modelo continuará a ser utilizado pela Igreja mesmo após o fim da crise sanitária.

“A pandemia serviu para acelerar esse tipo de atuação (de transmitir as missas pela internet). Veja só, se fizéssemos a missa sem a transmissão (pelo celular), só chegaríamos ao fiéis que estão na igreja. Com a transmissão, chegamos nos lares de 10 mil até 20 mil pessoas e isso é ótimo. Acho que devemos continuar com as transmissões após a pandemia, mas não devemos esquecer que a igreja ainda é lugar para que as pessoas venha, olhem nos olhos e que realize comunhão”, declarou.

Sobre a celebração de mais um aniversário em meio à pandemia, o bispo esclarece que a sensação não é de tristeza, mas “de algo novo”. “A pandemia nos trouxe muitos questionamentos, mas também trouxe mudanças. Um dos desafios é a de se manter sempre presente na vida de nossos fiéis”, afirmou dom Pedro Carlos Cipollini.

É por meio da Diocese de Santo André que as principais ações das mais de 100 paróquias do Grande ABC são organizadas.




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