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Diadema passa Rio Grande e deixa lanterna do Vacinômetro

Cidade, que promoveu Dia D no sábado, agora tem 4,3% da população imunizada contra Covid

Anderson Fattori
16/03/2021 | 00:07
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O esforço da Prefeitura de Diadema em convocar idosos de 75 e 76 para ser imunizados nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da cidade surtiu efeito. Apenas no sábado, chamado de Dia D pela administração, foram aplicadas 1.505 doses, com isso, o município que era o lanterna entre as cidades do Grande ABC na cobertura vacinal, ultrapassou Rio Grande da Serra e agora ocupa a sexta posição do Vacinômetro do Diário (veja acima) com 4,31% da população protegida, assim como Mauá, que ontem não divulgou o número de doses aplicadas. Já Rio Grande da Serra, com 3,98% dos munícipes vacinados, agora aparece na última posição.

A liderança absoluta é de São Caetano, que já aplicou 32.633 doses na população, garantindo a cobertura de 13,92% dos 161.957 moradores. Na sequência aparecem Santo André (7,74%), Ribeirão Pires (6,58%), São Bernardo (6,58%).

Todas as cidades do Grande ABC seguem vacinando moradores de 75 e 76 anos. A expectativa é que até o fim de semana, após receberem novos lotes da Coronavac – ontem o Butantan entregou 3,3 milhões de doses e amanhã vai enviar mais 2 milhões ao Ministério da Saúde, que distribui para as cidades – a campanha contemple munícipes de 73 e 74 anos – o governo do Estado planeja vacinar, ainda em março, pessoas de 71 e 72 anos.

OXFORD
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou ontem que não há registro de embolismo ou trombose comprovadamente ligados a vacinas da Covid no Brasil. O órgão, porém, disse monitorar cinco ocorrências suspeitas de tromboembolismo entre os quase 3 milhões de brasileiros que receberam o imunizante de Oxford. Ressaltou ainda que não foi estabelecida, até agora, ligação de causalidade entre a vacina e os eventos, em comunicado da gerência geral de monitoramento de produtos sujeitos à vigilância sanitária.

O documento foi emitido no dia 10, mas a assessoria da Anvisa afirmou ontem que não houve alteração. O informe diz ainda que o lote suspenso por alguns países da Europa não veio para o Brasil. “O lote suspeito (ABV5300) é fabricado pela Astrazeneca e não é utilizado no Brasil”, acrescentou a Anvisa. Por enquanto, o País usa 4 milhões de doses importadas do Instituto Serum, da Índia. A Fiocruz, que vai fabricar a vacina de Oxford no Brasil, prevê entregar 500 mil doses hoje. A Anvisa ressaltou ainda que “por meio da área internacional, solicitou informações sobre a investigação promovida na Europa”. Com agências 




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