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Ney Wilson vê Mundial de Judô como 'termômetro' para novo ciclo olímpico
30/06/2017 | 07:00
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Divulgação


Com a combinação de medalhistas olímpicos e estreantes, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) anunciou o nome de 18 judocas - nove do feminino e nove do masculino - que representarão o País no Campeonato Mundial, de 28 de agosto a 3 de setembro, em Budapeste. Para Ney Wilson, gestor de Alto Rendimento da CBJ, a competição servirá como parâmetro para a sequência do trabalho no novo ciclo olímpico.

"Todos os países estão passando por um processo de renovação, experimentando novos atletas. O primeiro Mundial depois do ciclo olímpico é uma incógnita. Essa mescla de jovens e experientes acaba sendo um bom termômetro para a gente avaliar como será o ciclo (olímpico). Mas nossa equipe está muito bem preparada para esse Campeonato Mundial", afirma.

Foram convocados os nove melhores judocas brasileiros no ranking mundial da Federação Internacional de Judô (FIJ). A partir desse processo de seleção, a CBJ reforça cinco categorias com mais de um representante e, por outro lado, deixa uma lacuna no peso médio masculino (até 90kg). Além disso, cria um ambiente mais competitivo com a entrada dos novatos Stefannie Arissa Koyama (até 48kg), Samanta Soares (até 78kg), Phelipe Pelim (até 60kg) e Eduardo Yudi Santos (até 81kg).

"Teoricamente, a gente tem mais chance de medalha em algumas categorias com dois atletas que estão entre os nove melhores do que levando um judoca da categoria até 90 kg que está atrás. O que estamos fazendo é trabalhando melhor para resgatar essa categoria para ter boas performances internacionais", justifica Ney.

O critério também deixa Sarah Menezes fora do Mundial de Budapeste. A judoca, que foi campeã olímpica em Londres-2012 na categoria ligeiro (até 48 kg), iniciou o ciclo olímpico até os Jogos de Tóquio-2020 na meio-leve (até 52 kg) e tem lutado para se firmar ao novo peso.

O gestor minimiza a ausência da judoca na competição em Budapeste. "Ela mudou de categoria e está se adaptando, vem evoluindo muito bem. Mas era de se esperar que ainda tivesse dificuldade de estar no Mundial. Precisa ganhar um pouco mais de autoconfiança, entender um pouco melhor a categoria. A gente encara de uma forma muito natural, temos certeza que ela será uma candidata a brigar por essa vaga futuramente."

Nesta quinta-feira, a seleção feminina embarcou para a Espanha, onde fará a fase final de preparação para o Mundial. Já a seleção masculina treinará em Houlgate, na França, de 17 a 27 de julho. A equipe completa se concentrará de 6 a 12 de agosto, em Pindamonhangaba, para mais um período de treinos e, no dia 19 do próximo mês, terá início a aclimatação em Paris, antes do embarque para a Hungria.




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