Segundo Demel, a Volkswagen nao tem nenhum problema em comprovar os custos. Disse, ainda, que o secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Hélio Mattar, errou ao dizer que a pressao da mudança cambial nos custos era de apenas 8%. O executivo explicou que 20% dos seus componentes sao adquiridos por importaçao direta. "Isso já daria 8%. Mas o Hélio esqueceu dos 80% restantes, comprados no Brasil, 25% representam conteúdo importado pelos nossos fornecedores", disse. "Isso é só câmbio. Nao estamos contando com os juros e a inflaçao", completou.
Segundo ele, a Volkswagen perdeu dinheiro desde o início do ano e todo o setor deverá perder ainda mais. Ele acredita que as negociaçoes entre o governo e o setor poderao resultar numa nova fórmula para substituir o acordo emergencial. O governo se reunirá com as montadoras, hoje, em Sao Paulo, para começar a avaliar os balanços. Foi contratada a empresa de consultoria Trevisan para ajudar no trabalho. Os sindicalistas também estarao presentes na reuniao que acontecerá no Ministério da Fazenda.
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