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Desfalques preocupam o Peixe para o ‘jogo do ano’
Anderson Rodrigues
Do Diário do Grande ABC, com AE
13/11/2004 | 13:51
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Com ou sem Robinho, o Santos fará domingo o jogo do ano. Assim o técnico Vanderlei Luxemburgo define a partida contra o Goiás, que será disputada no interior por conta da interdição da Vila Belmiro. Os santistas só pensam numa vitória que garanta, no mínimo, as posições atuais na tabela, mas o time terá pelo menos três desfalques: Zé Elias, Ricardinho e Preto Casagrande. Reforçando a indicação de que o Santos jogará com três zagueiros, Antônio Carlos viajou com o grupo sexta-feira à tarde e passará por testes para saber se tem condições de jogo.

Luxemburgo conversou rapidamente com os jornalistas antes do embarque e admitiu a possibilidade de colocar o time num 3-5-2 para suprir o desfalque dos volantes, mas acenou também com a possibilidade de deslocar Paulo César para a marcação no meio-campo, como ele já atuou no Paris Saint Germain, escalando Flávio na lateral-direita.

“Vamos realizar os trabalhos que faltam e depois decidimos essas questões”, comentou o treinador. Outra dúvida é Robinho, que permaneceu treinando em Santos e, se estiver em condições psicológicas de jogar, viaja domingo pela manhã para Presidente Prudente.

A tabela de classificação está ingrata para o Santos desde que perdeu a liderança para o Atlético-PR. Dois pontos atrás do líder, viu Palmeiras, São Paulo e São Caetano encostarem na disputa do título, com dois pontos a menos que os santistas. “Respeitamos o Goiás, que é um time que sempre complica e vai querer complicar de novo, mas nem pensamos num tropeço nesse jogo que é importantíssimo”, disse o lateral-esquerdo Léo.

O goleiro Mauro acha que é preciso tomar cuidado com esse adversário, que sempre complica a vida do Santos. “É um time rápido, que sai bem no contra-ataque e joga mais ou menos como nós”. Além disso, o Goiás tem Alex Dias, que divide a vice-artilharia do Brasileiro com Robinho, cada um com 21 gols.

“O ataque deles é bom e tem o Alex, um dos artilheiros da competição e que precisa ser muito bem marcado”. Mauro conhece o estádio Eduardo José Farah e acha que, por ser um campo grande, pode influir no resultado. “É inevitável que surjam espaços e, por isso, quem errar menos vai vencer a partida”.

O Goiás tem o terceiro melhor ataque da competição e o centroavante Deivid não vê problema nisso. “Nós temos o ataque mais positivo e vai dar um bom confronto”, disse ele, lembrado que será mais um jogo difícil contra esse adversário que complica muito para os santistas.

Uma derrota poderá ser fatal para as pretensões de título do Santos, pois o time paranaense pode ampliar a vantagem e até mesmo perder a segunda colocação para São Paulo, Palmeiras e São Caetano, que seguem na briga pelo título.




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