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Santos terá Chulapa e Narciso como interinos contra o Gurani
14/02/2009 | 07:00
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O Santos sonhou com Vanderlei Luxemburgo até a eleição do novo presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, e se frustrou. O presidente Marcelo Teixeira sondou Luiz Felipe Scolari, demitido do Chelsea, da Inglaterra, e ouviu um não. Tudo indicava que quando Márcio Fernandes caísse, imediatamente a diretoria anunciaria o seu substituto.

Mas, nem mesmo depois de uma longa reunião, no Hotel Recanto dos Alvinegros, com a participação do presidente do Conselho Deliberativo, José da Costa Teixeira, e até das irmãs do presidente Marcelo Teixeira, Sílvia e Lúcia, se chegou a um nome de consenso.

"Até amanhã (hoje), o Santos não anuncia o seu novo técnico", assegurou o diretor de futebol, Adílson Durante Filho. De concreto, ele apenas disse que Paulo Autuori (Al Rayyan, do Catar) e Carlos Alberto Parreira não fazem parte dos técnicos consultados.

"Não vamos falar em nomes, perfis e detalhes para evitar especulações. O que posso adiantar é que todos aqueles com quem fizemos contato ficaram satisfeitos", emendou.

Apesar do mistério, Durante Filho sinalizou que a principal preocupação é encontrar um técnico que trabalhe com os jogadores do elenco, sem reforços. "O Santos contratou bons jogadores e o novo treinador não precisa ser necessariamente linha-dura, basta saber com um grupo como o nosso".

Ele admitiu que entre os consultados há técnicos que estão empregados. Os nomes mais comentados são os de Silas (Avaí), Vagner Mancini (Vitória), Hélio dos Anjos (Goiás), Estevam Soares (Guaratinguetá) e até Sergio Guedes (Santo André). "A dificuldade maior é com aqueles que estão empregados porque, entre outras coisas, implica no pagamento de multa rescisória".

Enquanto isso, Serginho Chulapa e Narciso, técnico do sub-20, serão os técnicos interinos contra o Guarani, amanhã, na Vila Belmiro.

O time voltou de Marília no começo da tarde de ontem e Márcio falou sobre sua saída, O treinador disse que não foi um pedido de demissão. "Houve acordo", garantiu. "Comecei a amadurecer a ideia quando o time passou a perder uma oportunidade atrás outra e senti que não iríamos vencer".

O zagueiro Fabiano Eller pegou pesado no retorno da delegação. "Tentamos convencer Márcio a permanecer, mas não foi possível. Está claro que o culpado não é ele, mas é mais fácil mandar o técnico embora do que 11 jogadores. Culpados somos todos nós, jogadores, que não estamos jogando nada", criticou.




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