Palavra do Leitor Titulo
Hospital S.Caetano: marco histórico

O Hospital São Caetano está no DNA de nossa cidade. Meses após a conquista...

Por Dgabc
01/02/2012 | 00:00
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Artigo

O Hospital São Caetano está no DNA de nossa cidade. Meses após a conquista da autonomia político-administrativa, em 1948, líderes do movimento que transformou São Caetano em município aglutinaram a população em torno de novo objetivo: fundar um hospital. E isso foi conquistado de maneira notória. A população se engajou na campanha de arrecadação de fundos para que o prédio fosse erguido. Surgia então a Sociedade Beneficente que administraria a unidade de Saúde, e que tinha entre seus integrantes nomes como Ângelo Raphael Pellegrino, nosso primeiro prefeito, líderes autonomistas e famílias tradicionais.

O Hospital São Caetano só fez progredir. Transformou-se em referência regional em Saúde privada e teve em seu corpo clínico à época expoentes médicos da região e de São Paulo. Após muitas crises financeiras e episódios lamentáveis, o hospital simplesmente fechou as portas e abandonou seus pacientes em 2010. Naquele momento, como cidadãos, médicos e principalmente gestores públicos, colocamo-nos em ação urgente, para impedir que esse triste cenário para nossa população se perpetuasse. Um planejamento foi montado, pois 19 pacientes permaneciam internados, chegando a ficar sem administração de medicamentos e alimentação. Todos eles foram acolhidos na rede pública de Saúde. O mesmo fizemos com os usuários do plano de saúde Di Thiene, ligado ao hospital, e que foi extinto pela Agência Nacional de Saúde Suplementar por insolvência financeira.

Em sintonia com a Sociedade Beneficente Hospitalar São Caetano - que não tem relação com o grupo que sucateou a unidade de Saúde -, iniciamos luta para vencer o maior dos obstáculos: a Prefeitura não tinha legitimidade jurídica para agir em princípio, pois o hospital era filantrópico/privado e sem ligação com o SUS (Sistema Único de Saúde). Obtivemos importante vitória quando a Justiça nomeou a Prefeitura depositária fiel do prédio. Por nossa iniciativa, o prédio do Hospital foi declarado de utilidade pública. Seguido da abertura de processo no Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Caetano, buscando seu tombamento histórico. Foi necessário mais de um ano para abrirmos o caminho legal para reabrir o hospital. Ali ofereceremos paulatinamente serviços de Saúde no alto padrão de qualidade da Prefeitura. Nosso foco especial será na terceira idade.

Da mesma forma que é importante em nossa história a virada das décadas de 1940/1950, quando os autonomistas conseguiram erguer um hospital que viria a se tornar referência, entra para a história agora o dia 4 de fevereiro de 2012, data que o reabriremos. E com o maior diferencial: agora, o Hospital São Caetano será realmente de todos.

José Auricchio Júnior é médico e prefeito de São Caetano. Regina Maura Zetone é médica e assessora especial da Coordenação da Ação Social da Prefeitura de São Caetano.

PALAVRA DO LEITOR

Maus-tratos

Fiquei indignada vendo a reportagem sobre os cavalos tão maltratados e, pior que tudo, com indiferença das autoridades (Setecidades, dia 28). São animais nobres, usados inescrupulosamente para trabalhos forçados, apostas e corridas, com tanta maldade que chega a denegrir o ser humano. Vejo a cada dia crescer o abandono e maus-tratos a cachorros, gatos e também aos pássaros que são usados no comércio imundo e triste de jogos, como divertimento de pessoas que nem merecem ser chamadas de gente. São crimes, mas eu nunca fiquei sabendo de alguma condenação.

Maria José Castiglioni, Santo André

Resposta

Em atenção ao leitor Francisco Rodrigues Teixeira Neto (Maquiagem, dia 27), a Prefeitura de Mauá informa que as obras que acontecem nas vias públicas constituem o maior programa de recapeamento da história da cidade, com mais de 60 quilômetros lineares de vias recebendo cobertura de asfalto, perfazendo área total de 500 mil m² de recape. Ainda assim, é preciso priorizar os principais corredores, pois são eles que recebem o maior fluxo de trânsito diariamente; com isso, a administração garante segurança e conforto para o maior número possível de motoristas e passageiros. Um desses corredores, que hoje está recebendo recapeamento, é a avenida João Ramalho. Ela passa pelo Parque São Vicente e tem tráfego mais carregado que as outras ruas do bairro. Outras vias já recapeadas - avenida Itapark, avenida Barão de Mauá, parte da Avenida Castelo Branco - servem muito mais moradores do que empresários.

Prefeitura de Mauá

Ausência

Acredito que sou bom observador. Por exemplo, a presença dos ‘papagaios de piratas' por trás de autoridades. O filho do senador Tuma, semanalmente era visto nas entrevistas do presidente da Casa e durante as discussões de temas polêmicos em que a imprensa estava presente, ele arranjava um jeitinho de ficar numa posição estratégica. Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin tem complemento à sua imagem que só percebi numa entrevista outro dia. Na tela da TV, aparecia apenas o governador com o Brasão do Estado de São Paulo ao fundo. Só depois de alguns minutos observando é que notei a ausência do deputado Orlando Morando.

Dioraí Leão da Costa, Santo André

Semelhanças

A justiça de São José dos Campos decidiu pela desocupação do Pinheirinho para cumprir a reintegração de posse de terreno do grupo Selecta, do empresário e megaespeculador Naji Robert Nahas, não se importando com as condições dos ocupantes que, apesar de viverem em irregularidade, não possuíam recursos para se mudar com dignidade. Em São Bernardo, o mesmo Poder Judiciário decidiu de forma diferente num problema semelhante. Os proprietários de um imóvel ajuizaram pedido de reintegração de posse da área, mas antes de decidir pela desocupação, o magistrado saiu de seu gabinete e foi in loco ver a situação das famílias do local e, constatando a pobreza e dificuldade dessas famílias, optou pela não reintegração enquanto o poder público não resolver de forma digna a solução para essas pessoas.

Moyses Cheid Junior, São Bernardo

Viagem

Depois de sete anos como vereador, o simpático professor Edgar Nóbrega, representante petista na Câmara de São Caetano, arruma suas malas e viaja para a Itália no Carnaval para, segundo ele, buscar experiências e projetos bem-sucedidos naquele país para incluir em seu programa de governo. Ora professor, depois de sete anos na política, ainda lhe falta experiência? Não seria mais interessante fazer estágio no Executivo, ao lado do atual prefeito, afinal o italianinho está dando show de bola à frente da Prefeitura. Ou estou errado?

Sérgio Dias Nunes, São Caetano 




Comentários

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