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Eastman nao quer comprar Proppet nem Rhodia, diz presidente
Do Diário do Grande ABC
11/12/1999 | 12:54
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"Nunca estive na unidade da Proppet nem na Rhodia-Ster", afirma o presidente da Eastman Chemical Brasileira, Jair de Britto, garantindo que a multinacional nao tem qualquer interesse em comprar uma das duas empresas. É certo que, se a Eastman tivesse interesse, seriam executivos da matriz nos Estados Unidos que visitariam as unidades. O mercado petroquímico local continua sustentando que a Eastman tem interesse na compra da Proppet, adquirindo o controle total ou parte dele, em 2000.

"Quem faz PET está perdendo dinheiro: os preços praticados em 1995 estavam em cerca de US$ 2 mil a tonelada (t), depois baixaram para US$ 1.800, e este ano ficaram em torno de US$ 1.100", calcula ele. A Eastman produz 130 mil t/ano de PET em sua unidade argentina. A maior parte da resina termoplástica é vendida no Brasil, onde o crescimento do consumo este ano é estimado em 18%.

"A linha de oferta e demanda de PET, em todo o mundo, vai se cruzar no próximo ano. Daí em diante a demanda vai crescer", concorda Jair de Britto. Nesse caso, se a Eastman quiser continuar suportando a demanda brasileira, a partir da unidade argentina, terá pouco a ofertar.

Quando falta PET na unidade argentina, a indústria importa da sua unidade no México, que por sua vez sustenta parte da superdemanda americana. O hiperaquecimento da economia americana, aliás, fez com que países da Uniao Européia, depois de 13 anos, voltassem a importar resinas termoplásticas do Brasil, este ano.




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