No mês passado, a fabricante atingiu um recorde em exportações em um mês, com o total de US$ 125 milhões. Se no exterior há números positivos, no mercado interno a montadora, no acumulado do ano até setembro, lidera em automóveis e comerciais leves, com 24,2%, em uma disputa acirrada com a Fiat e a Volks.

Para o vice-presidente da GM do Brasil, José Carlos Pinheiro Neto, os investimentos em lançamentos e na modernização tecnológica são o segredo desse desempenho no mercado interno. Foram cinco lançamentos em 2002 e seis neste ano. A meta da empresa é manter a participação em vendas. "Mas a liderança não é objetivo, é conseqüência."

Pinheiro Neto avalia que há dificuldades, já que o mercado está muito mais competitivo do que há alguns anos. "Quando investimos no Brasil, em 1997, havíamos produzido (o setor) 2,07 milhões de veículos. Havia uma atmosfera muito favorável." Atualmente, o segmento tem uma capacidade instalada para 3,2 milhões de unidades, bem maior que o volume de produção. A GM, por exemplo, tem hoje 45% de capacidade ociosa.

Mas o executivo está confiante no início de uma retomada no ano que vem. Ele acredita que em 2004 as vendas no mercado nacional serão em torno de 1,55 milhão de unidades, mais do que os 1,35 milhão que ele espera para este ano.

Doação – O Instituto General Motors fez nesta sexta-feira na sede da GM, em São Caetano, a doação de dois caminhões GMC 7-100 (cerca de R$ 70 mil os dois juntos) para a ONG Banco de Alimentos. A presidente da ONG, Luciana Chinaglia Quintão, disse que vai poder ampliar a arrecadação de alimentos. A entidade arrecada 30 toneladas mensais que distribui para mais de 40 instituições assistenciais, beneficiando 18,5 mil crianças e adultos.