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Morando evita políticos na 1ª leva de secretários
Por Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
09/12/2016 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


O prefeito eleito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), evitou quadros políticos na sua primeira leva de secretários anunciada ontem, em ato no Hotel Pampas, no Centro. Dos sete nomes formalizados pelo tucano como futuros integrantes do primeiro escalão do governo, apenas dois são políticos: o vice-prefeito eleito e atual vereador, Marcelo Lima (SD), que chefiará Serviços Urbanos, e o ex-prefeito Mauricio Soares (PHS), que comandará Desenvolvimento Social e Cidadania. Os demais quadros indicados são profissionais formados na área que vão comandar.

O advogado Carlos Maciel chefiará a Pasta de Assuntos Jurídicos – junto ao setor será aglutinada a Secretaria de Administração. Maciel já integra o grupo de transição escolhido por Morando. O contador José Luiz Gavinelli ficará em Finanças; o arquiteto Paulo Sérgio Guidetti foi escalado para Obras – também acumulará Planejamento –; a educadora Suzana Dechechi comandará Educação e, por fim, o engenheiro João Abukater Neto assumirá a área da Habitação.

Morando negou que tenha rejeição a políticos no primeiro escalão do seu futuro governo, mas adiantou que as próximas escolhas de secretários também terão “tendência técnica”. “Nosso critério de escolha é por capacidade e desempenho. Não tenho restrição a políticos, longe disso. Mas não tem nenhuma definição ainda acerca se teremos ou não (figuras ligadas a partidos)”, frisou o tucano, ao complementar que poderá escolher nomes técnicos filiados às legendas que o apoiaram na eleição deste ano. “Se (nas indicações de partidos) o secretário tiver no seu histórico probidade, que para mim é essencial, e experiência, nenhum problema”, explicou. O tucano disse que se não houver políticos no secretariado eles serão contemplados com vagas nos segundo e terceiro escalões.

Durante o ato, Morando citou diversas vezes a situação crítica das finanças da Prefeitura devido à crise econômica que atinge o País. Pediu que os futuros secretários evitem desperdícios de dinheiro e apresentem plano de metas ao gabinete do prefeito.

Entre os nomes revelados ontem por Morando alguns foram resgatados dos governos anteriores. Guidetti foi chefe da Pasta de Administração de William Dib (ex-PSDB, hoje sem partido) – hoje rival político de Morando. Gavinelli já chefiou o setor de Finanças na gestão de Mauricio.

Durante o anúncio, Morando voltou a frisar as medidas de austeridade que tomará na gestão, como extinção do uso de carros oficiais. O prefeito eleito também adiantou que extinguirá ao menos duas secretarias: Orçamento e Planejamento Participativo e de Relações Internacionais.

Segundo o tucano, o governo Luiz Marinho (PT) entregará o comando do Paço com dívida consolidada de R$ 1,5 bilhão. 




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