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Instituições e o foco no mercado

Estudantes destacam papel importante das universidades no direcionamento das suas habilidades rumo às melhores vagas nas diversas áreas

Por Nelson Donato
Especial para o Diário
15/11/2016 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


 A área de Comunicação Social é sempre uma das mais desejadas pelos vestibulandos. Porém, apesar da grande procura, os aspirantes aos cursos de Jornalismo, PP (Publicidade e Propaganda) e RTV (Rádio e TV) precisam estar atentos, pois, por conta da crise econômica e das novas tecnologias, muitos postos de trabalho foram eliminados. Para superar as dificuldades, o preparo acadêmico é fundamental, e cabe às universidades estarem atentas ao mercado para formar profissionais capazes de atender às demandas exigidas.

Embora estejam inseridas no segmento da Comunicação Social, as três graduações atuam de forma diferente. Docente da Escola de Comunicação da USCS (Universidade Municipal de São Caetano) há 12 anos, o professor Roberto Araújo ressalta a importância de os jovens levantarem informações sobre as habilitações antes de concluírem suas escolhas. “Deve ser feita pesquisa para saber as atividades e habilidades para cada uma das áreas, para entender se há interesse, gosto e vocação para atuar em uma dessas três.”

Ainda conforme Araújo, é papel das universidades dar aos estudantes a estrutura necessária para que se preparem para enfrentar a concorrência.

Na USCS, por exemplo, os alunos têm acesso a laboratórios de Informática, estúdios e a equipamentos tecnológicos.

“Além de tudo isso, temos corpo docente com muita experiência na área acadêmica e no mercado de trabalho. Isso os capacita a compartilhar suas vivências com os estudantes. A faculdade está antenada nas transformações que o mercado promove e nas medidas exigidas.”

O docente também destaca a importância do engajamento dos próprios universitários durante a formação. “Hoje, para se conseguir um emprego na área é preciso estar preparado para ser profissional versátil e multimídia. Estar preparado para atuar em várias plataformas. Entender que nas três áreas é preciso ter habilidades mínimas para trabalhar com internet, mídias sociais, produção de vídeo e áudio, edição.”

O professor Roberto Araújo explica que o atual mercado de trabalho para os comunicadores está mais restrito, mas que, com as novas tecnologias da informação, foram criados canais para a atuação desses profissionais. “Hoje, não necessariamente precisa-se estar em uma determinada empresa para prestar trabalho. De casa mesmo pode desenvolver o serviço. O mercado está mais restritivo, mas com as novas tecnologias os leques ampliam.”

O sonho de cursar Jornalismo e de levar informações às pessoas motivou a estudante Michelle de Castro Silva, 22 anos, a escolher a profissão. “A faculdade nos permitiu ter contato com ótimos professores e a um grande acervo de informações.”

 




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