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Omega de sobrenome Fittipaldi
Marcelo Monegato
Enviado a Indaiatuba
15/12/2010 | 07:08
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Divulgação




A responsabilidade é grande. Carregar o sobrenome de um ícone do automobilismo mundial, bicampeão da Fórmula 1, não é para qualquer um. Por isso, o Chevrolet Omega passou por poucas, mas boas melhorias, para honrar a insígnia Fittipaldi que passa a estampar na carroceria em sua versão 2011.

Equipado com o retrabalhado motor 3.6 24V de seis cilindros em ‘V' (gasolina), o executivo produzido na Austrália ganhou discretas modificações externas, novidades internas, aumentou a lista de equipamentos e chega às concessionárias na segunda quinzena do mês por R$ 128,6 mil.

A maior novidade está sob o capô. O bloco de alumínio Alloytec passou por evoluções - ganhou injeção direta de combustível - que o ajudou a ser ainda mais vigoroso. Agora são 292 cv de potência, ante os 254 cv anteriores, e 36,7 mkgf de torque a 2.900 rpm.

Durante avaliação no Campo de Provas de Cruz Alta, em Indaiatuba (SP), o Omega revelou ter talento para ser um Fittipaldi. Com transmissão automática sequencial de seis velocidades - com opção de trocas manuais na alavanca - e tração traseira, as arrancadas e retomadas são ágeis. Nada mau para um grandalhão de 4,89 metros de comprimento e 1.758 quilos. De acordo com a montadora, o sedã chega aos 100 km/h em 6,8 segundos e atinge a velocidade máxima de 235 km/h (limitada eletronicamente).

A suspensão privilegia o conforto. Adaptada para o piso brasileiro, absorve bem as imperfeições e buracos, mantendo os pneus em contato com o asfalto. Um pouco mais de rigidez poderia deixar o Omega ainda mais prazeroso, com condução esportiva.

Ponto positivo para a eletrônica. Nas curvas, o ESC (programa de estabilidade) atua de forma preventiva e eficiente.

POR FORA... - Quem olha o Omega Fittipaldi Edition acha que, por fora, nada mudou. Realmente as novidades estéticas são quase imperceptíveis. A dianteira tem nova grade, o para-choque é redesenhado e o conjunto óptico ganhou fundo escuro. A traseira conta com leve aerofólio na tampa do porta-malas. As laterais trazem a inscrição ‘Fittipaldi' e as rodas de liga leve de 17 polegadas contam com novo desenho.

...POR DENTRO - O três volumes é espaçoso. São 2,91 metros de distância entre os eixos e o revestimento dos bancos são de couro bege, transmitindo sensação de amplitude. O porta-malas tem capacidade para 496 litros.

Em termos de equipamentos de série, o Omega vai bem. Traz air bags frontais e laterais, freios ABS, ar-condicionado de duas zonas, câmera traseira, computador de bordo, direção hidráulica e volante multifuncional. Ênfase para o sistema de entretenimento com tela de 6,5 polegadas sensível ao toque, por onde é possível controlar diversas funções, como o som e as chamadas telefônicas do celular conectado via bluetooth.

VEREDICTO - Desde que chegou ao Brasil - produzido aqui ou importado - o Omega sempre foi um executivo de sucesso. Agora melhorou o desempenho e o nível de equipamentos, mas manteve a mesma cara. Com o sobrenome Fittipaldi, talvez consiga vender mais de 50 unidades por mês, como a Chevrolet imagina, e esgotar rapidamente o lote de 600 unidades.




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