Política Titulo Fornecedora de alimentos
Empresa paralisa serviços e afeta refeição de servidores

Funcionários da Le Garçon teriam cruzado os braços, suspendendo abastecimento em duas cidades

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
09/10/2015 | 07:00
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Servidores de São Caetano e de Mauá foram prejudicados ontem pela interrupção no fornecimento de alimentos feita pela empresa Le Garçon Alimentação e Serviços Ltda, de Santo André. A suspensão da prestação de serviços às duas cidades teria ocorrido por conta de suposta greve dos funcionários da fornecedora.

Em São Caetano, servidores tiveram de almoçar no restaurante do suplente de vereador pelo PP José Valderi de Oliveira. Na cidade governada pelo prefeito Paulo Pinheiro (PMDB), a Le Garçon fornece refeição para servidores de diversos setores, entre eles o Atende Fácil e o efetivo da GCM (Guarda Civil Municipal). Hoje a situação será regularizada.

A Prefeitura de São Caetano confirmou a interrupção temporária do serviço e destacou que a empresa se comprometeu a ressarcir o valor das refeições realizadas ontem e em qualquer outro dia, caso a paralisação se repita. Só em 2015, a Le Garçon recebeu do Paço aproximadamente R$ 3 milhões (entre janeiro e setembro).

Em Mauá, o governo do prefeito Donisete Braga (PT) informou, por meio de nota, que a paralisação dos funcionários da Le Garçon “não chegou a afetar os equipamentos atendidos pela empresa na cidade – três UPAs (Unidades de Pronto Atendimento 24 horas) e três unidades do Caps (Centro de Atenção Psicossocial) –”, embora tenha confirmado que os equipamentos foram abastecidos pela Secretaria de Segurança Alimentar. De acordo com o Paço, o valor do contrato com a Le Garçon é de R$ 136 mil por mês pelo período de um ano.

A administração mauaense também relatou atraso, no fim do mês passado, das recargas nos cartões de auxílio-alimentação dos servidores. O depósito, que era para ter ocorrido no dia 30, só foi efetuado na quarta-feira.

O Diário procurou responsáveis pela empresa Le Garçon. Por telefone, uma funcionária, que se identificou como secretária da empresa, alegou desconhecer a interrupção dos serviços e informou que nenhum diretor da companhia estava presente para responder aos questionamentos da equipe de reportagem. 




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