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Câmara de Ribeirão quer encerramento da área VIP no Festival do Chocolate

Vereadores alegam que local promove desigualdade entre o público do evento

Caio dos Reis
Especial para o Diário
14/08/2015 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


Os vereadores de Ribeirão Pires encaminharam requerimento na sessão de ontem para abolir a área VIP do Festival do Chocolate. Todos os parlamentares assinaram o documento e alegaram que a medida está sendo tomada para acabar com privilégios e promover igualdade entre todas as pessoas, sendo autoridades ou não.

“Vamos tentar abolir a partir de sexta-feira (hoje), já mandando esse requerimento para o secretário responsável. Essa área tira o espaço de outras pessoas e achamos injusto”, disse o vereador Gabriel Roncon (PR).

O oposicionista Renato Foresto (PT) reforçou as críticas à área que tem capacidade para aproximadamente 200 pessoas. “O vereador e qualquer outra autoridade têm de estar no meio do povo também, sem medo. A área VIP afasta essas pessoas da população”, alegou Renato.

A décima edição do Festival do Chocolate vai até 30 de agosto e teve custo de R$ 770 mil para os cofres da Prefeitura na contratação de parte dos shows. As atrações têm continuidade na noite de hoje, com os cantores Marcos e Belutti. Amanhã, NX Zero se apresenta no palco principal. No domingo, Turma do Pagode fecha a programação deste fim de semana.

CRÍTICAS
A sessão de ontem também foi marcada por mais uma rodada de críticas dos vereadores ao primeiro escalão de Ribeirão e ao prefeito Saulo Benevides (PMDB). Novamente, a reclamação se deu pelo fato de os requerimentos feitos pelos parlamentares não serem respondidos. “Eu posso listar aqui os diversos requerimentos que encaminhei e não obtive nenhuma resposta. A Lei Orgânica determina que são 15 dias para responder e isso não vem sendo respeitado”, pontuou Eduardo Nogueira (PV).

O verde, que faz parte da base de sustentação de Saulo na Casa, ainda disse que “sempre colaborou com o governo, mas quer a cidade andando para frente”. “São precisos estudos para corte de comissionados e gratificações. É importante destacar que os vereadores não podem ordenar nada, mas nós podemos pedir para o Executivo tomar atitudes sobre a cidade, que está indo para um caminho ruim”, reclamou Nogueira. 




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