Política Titulo São Bernardo
Sindserv reclama de governo Marinho

Para funcionalismo, falta vontade política do Paço para aumento dos ganhos; pedida é de 12,54%

Por Raphael Rocha
Oscar Brandtneris
Especial para o Diário
10/04/2015 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


O Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de São Bernardo contestou a postura do governo do prefeito Luiz Marinho (PT), que até agora não sinalizou com proposta de reajuste salarial à categoria. Para a entidade, falta vontade política da administração petista para tentar solucionar impasse. O sindicato pede 12,54% de reajuste, entre reposição inflacionária e ganho real. A gestão do PT quer debater o caso apenas em maio.

Presidente da entidade, Giovani Chagas contou que desde fevereiro há pauta aprovada pelos servidores com pontos de exigência. Apenas em 24 de março foi realizada reunião com técnicos da Secretaria de Administração do Paço. Depois disso, nenhum encaminhamento foi dado.

“Nós entendemos que está faltando vontade política para atender e ouvir os servidores. É uma pauta enxuta, coerente, possível. Falta prioridade”, observou Chagas. Na quarta-feira, protesto foi organizado pela categoria. “Vamos agora encaminhar para a administração um ofício solicitando retorno para a nossa pauta, estabelecendo prazo de 72 horas, que é até segunda-feira. Caso a administração não responda, nós vamos iniciar mobilizações setoriais em todas as áreas e definir outros atos fora do horário de trabalho”, adicionou o dirigente.

Na pauta protocolada na Prefeitura, o Sindserv pede reajuste de 12,54%, sendo 8,04% de reposição da inflação com base no ICV (Índice de Custo de Vida), do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico), e outros 4,5% de ganho real.

Outros itens são abono salarial de R$ 500 no fim do ano; equiparação de piso salarial entre o trabalhador CLT e estatutário; convênio médico que atenda na cidade e no Grande ABC; implantação do vale-transporte; e adoção de vale-refeição de R$ 22.

“São pontos de pauta que nós apresentamos para a administração e para nenhum ponto ela (Prefeitura) nos deu alguma resposta. Só disse que teria condições de discutir em maio”, reclamou Chagas. 




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