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A convidativa Vegas

No Ano Internacional da Luz, Las Vegas, nos Estados Unidos, se mantém como o ponto mais brilhante da Terra (dá até para ver do espaço); na verdade, esta é só uma desculpa para conhecer a cidade do pecado em 2015

Marcela Munhoz
08/01/2015 | 07:00
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Marcela Munhoz/DGABC


Gula, avareza, luxúria e vaidade. Ao menos estes quatro pecados capitais fazem parte do mito que envolve a cidade mais populosa e densamente povoada do Estado de Nevada, nos Estados Unidos. Justamente por ser conhecida como a Cidade do Pecado, Las Vegas atrai milhares de turistas. Só eventos de negócios são 18 mil por ano. Ok. Vegas é mesmo única, estrondosa e incrível, onde tudo pode acontecer, mas quem visita o local surpreende-se o quão ‘família’ ela é. E deixa a experiência mais bacana.

Reserve, no mínimo, uma semana para se deliciar por lá. Não há voos diretos do Brasil para Las Vegas, então, em geral, faz-se conexão em Miami (dá menos de duas horas de viagem). No Aeroporto Internacional McCarran há centenas de táxis disponíveis ao preço de US$ 20, em média, até os primeiros hotéis da avenida principal. Uma dica: reforce que você não quer que ele vá pelo túnel, demora muito mais tempo para chegar no destino. Aliás, o coração de Vegas é a tal avenida. A Las Vegas Boulevard, ou Strip para os íntimos, é onde ficam os principais hotéis, cassinos, casas de shows e atrações da cidade.

Guardou as malas? Calce um tênis, escolha uma roupa confortável e passe muito protetor solar (principalmente entre maio e setembro). A melhor maneira de explorar Vegas é a pé. E missão não é nada difícil. A Strip possuí menos de sete quilômetros de extensão e é toda forrada de escadas e esteiras rolantes. A lei do mínimo esforço impera por aquelas bandas. A energia, eles acreditam, deve ser gasta no que realmente vale a pena.

Durante o dia, vague pela avenida e entre – de graça – nos hotéis (saiba mais sobre eles na página ao lado). Além da própria beleza arquitetônica e decorativa das construções, todos possuem cassinos, shows e muito entretenimento, que funcionam 24 horas. Não vá embora sem dar uma volta na Roller Coaster, montanha-russa do New York-New York Hotel & Casino. Separe ao menos dois dias inteiros para esta peregrinação pela Strip. A própria já é atração. Diversos artistas (cantores, covers, dançarinos, modelos) ganham um troco e posam para várias selfies por lá.

A Strip possui vários restaurantes, lanchonetes e lojas (de grife e mais populares com souvenirs). Ao lado do Cosmopolitan, Ária e Mandarin está o Cristals at City Center, a maior concentração de comércio de luxo de Vegas. Na mesma avenida, fica o Miracle Mile, Fashion Show Mall e Forum Shops. Isso sem contar com o Town Square Las Vegas e com os outlets, que ficam mais afastados da cidade. Ainda durante o dia, dê um pulo também na M&M''''s World, Hard Rock Café e na loja da Coca-Cola, onde é possível provar o refrigerante vendido em 16 países diferentes por US$ 8 a degustação.

Histórica e impressionante Fremont Street é a ‘queridinha’
Quando o Sol se despede a diversão em Vegas é ainda mais intensa. Além de aproveitar tudo o que a principal avenida oferece, como musicais e shows do Cirque du Solei, não vá embora sem viver a experiência da Fremont Street. A antiga Las Vegas não tem o mesmo glamour da Strip, mas pode ser até mais divertida.

Um táxi até a Fremont custa R$ 20. A primeira surpresa surge ao olhar para cima. Por toda a extensão da rua há um teto de LED com milhões de lâmpadas. Todas as noites, às 20h, acontece o show VivaVision. É de cair o queixo. Na Fremont, artistas disputam espaço com turistas e garotas que dançam em bares. Há também cassinos e lojas com preços mais baixos do que os da Strip. Ali pulsa a verdadeira Las Vegas.

Quer comer um típico fast food e chorar de rir? Vá ao Heart Attack Grill, número 130 da Fremont. A lanchonete temática lembra um hospital. Quando chega, o cliente recebe avental e pulseira de identificação de paciente e é servido por ‘médicos’ e ‘enfermeiras’. O vinho vem em ‘bolsas de sangue’ e a tequila, em ‘injeções’. Não aguentou comer o enorme lanche? Prepare-se para levar uma ‘palmada’ no bumbum com espécie de palmatória de madeira. São coisas que só Vegas tem.

DICAS DE QUEM MORA LÁ
Alice Camargo, 26 anos, de São Bernardo, vive em Las Vegas há sete meses. Quando questionada sobre o que o turista não poderia deixar de fazer na cidade se tivesse apenas 24 horas e pouca grana, ela foi enfática: “Os passeios a pé são os melhores por aqui. Dá para assistir a tudo o que a Strip oferece de graça.” Ainda, segundo ela, vale a pena reservar a partir de US$ 100 por pessoa para ver o Le Rêve, apresentado no hotel Wynn, ou a versão sobre os Beatles do Cirque du Soleil, no Mirage. Compre os ingressos antes de viajar, pois são muito concorridos. Informações nos sites: www.wynnlasvegas.com e www.mirage.com. Outra dica é ficar atendo às pool parties (festas na piscina) dos hotéis, que sempre recebem DJs famosos.




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