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Paraty: mar, cachoeiras e cultura
Por Roberta Nomura
Especial para o Diário
10/01/2007 | 20:48
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O movimento nas estradas varia de acordo com a oscilação do termômetro. Basta a temperatura subir para o fluxo de veículos rumo ao litoral brasileiro aumentar. Destino principalmente de paulistas e fluminenses, Paraty, no Litoral Sul do Rio de Janeiro, aposta em atrações que vão muito além de suas belas praias e cachoeiras para atrair turistas de todo o país. Nos fins de semana de janeiro e nos primeiros de fevereiro, a cidade entra no clima do verão com música e manifestações folclóricas gratuitas.

Com o objetivo de incentivar e divulgar o trabalho de artistas do município, a primeira edição do Paraty Cultural é opção de entretenimento em plena temporada. Músicos como Luiz Perequê e grupos como Ciranda Elétrica e os Cirandeiros sobem ao palco montado na praça da Matriz, no Centro Histórico.

Outro evento musical está marcado para os dias 26 e 27 deste mês no Che Bar e Restaurante (rua Marechal Deodoro, 241, Centro Histórico). A partir das 22h, a banda o Petit omitê se apresenta no I Buchanan’s Jazz, com a mistura de MPB, rock, funk e jazz. O valor da entrada é R$ 20.

Radical - Se a programação local garante a diversão nas noites de verão, as riquezas naturais dos 928 km² da cidade proporcionam bons passeios ao longo do dia. Considerada Monumento Nacional desde 1966, Paraty ganhou notoriedade porque ostenta paisagens como a Serra da Bocaina – coberta por Mata Atlântica e que exibe exuberantes cachoeiras – e as ilhas espalhadas pela Baía de Paraty.

Outro ponto que atrai milhares de turistas ao município é a vila de Trindade. Situada a 30 km do Centro, a região possui praias que não podem ficar de fora do roteiro. A dica é procurar guias especializados porque algumas trilhas não possuem indicações.

Muito mais do que refrescar, as cachoeiras se transformaram em opção aos adeptos de esportes radicais. Desenvolvido recentemente na cidade, o turismo de aventura ganhou os visitantes radicais. Uma das opções é o cascading – descida em cachoeiras com técnicas de rapel. O arvorismo, trekking e o rapel convencional completam o leque de opções para quem busca adrenalina. Mas é preciso estar atento porque vários locais ainda não possuem sinalização. O ideal é checar tais pontos no Centro de Informações Turísticas, na praça do Chafariz.

História - Como não poderia deixar de ser, a cidade histórica é prato cheio para quem gosta de voltar no tempo. Todo o charme das igrejas e construções dos séculos XVIII e XIX e da típica arquitetura colonial portuguesa se estende ao calçamento do Centro, onde se observam as pedras irregulares, chamadas de pé-de-moleque.

Aberta para visitação desde o início do ano passado, a área que já abrigou o Quilombo Campinho da Independência é moradia de cerca de 450 pessoas e já possui centro de artesanato e um hotel, para atender às necessidades turísticas locais.



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