Como uma prova a mais de sua dificuldade para caminhar, o Papa tropeçou neste domingo de manhã ao chegar para a missa de Páscoa, perto do altar erguido em frente à Basílica de São Pedro. Já na noite deste sábado, durante a vigília pascoal, o Papa havia mostrado sinais de cansaço.
Neste domingo, o Papa desistiu de pronunciar sua bênção "urbi et orbi" (à cidade, ao mundo) do balcão central da basílica, devido à distância que teria de percorrer pelos corredores que levam à sala de bênçãos e ao balcão.
João Paulo II caminha lentamente, apoiando-se em seu bastão, que não abandona desde sua operação do fêmur, em abril de 1994.
A variante do mal de Parkinson que o afeta também constitui um problema que cada vez consegue controlar menos e já não pode deter os tremores de sua mão esquerda. Sua alocução é difícil devido a uma hemiplegia facial, o que complica a compreensão de seus sermões pelos fiéis.
O tratamento médico administrado ao Papa tem uma incidência sobre sua musculatura e reduz sua mobilidade, afirmou recentemente um de seus médicos, Gianfranco Fineschi.
O Dr. Fineschi assinalou que os múltiplos problemas de saúde do sumo pontífice, que já foi operado seis vezes, o debilitaram sensivelmente com o correr dos anos.
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