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Metalúrgicos tentam acordo
Por Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
17/09/2010 | 07:25
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Com a expectativa de chegar hoje a acordo da campanha salarial deste ano, a FEM-CUT/SP (Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT de São Paulo) se reúne com o Sinfavea (Sindicato Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

Segundo a Federação, a perspectiva quanto à proposta de reajuste para a categoria é positiva. Eles esperam aumento de 9% - somada a reposição da inflação (de 4,2%), mais o aumento real.

Por esse motivo, os trabalhadores não iniciaram greve geral, e esperam por decisão na assembleia-geral e definitiva, que será realizada amanhã, em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, às 10h.

Há uma semana, 10 mil metalúrgicos das montadoras rejeitaram a oferta de aumento de 7%, na região.

ESTAMPARIA
Dirigentes da FEM iniciaram ontem, a primeira rodada da campanha salarial com o Siniem (Sindicato Nacional das Indústrias de Estamparia de Metais).

Esse sindicato saiu da bancada patronal do grupo 10 (que reúne os sindicatos patronais dos setores de lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação, material bélico) e está negociando individualmente. Estão em campanha cerca de 5.000 metalúrgicos nesse setor da base da Federação em todo o Estado.

O presidente da FEM-CUT/SP Valmir Marques, o Biro Biro, apresentou as principais reivindicações da categoria que são: reposição integral da inflação; aumento real nos salários; valorização nos pisos; jornada de 40 horas semanais, sem redução nos salários e licença maternidade de 180 dias.

O Siniem sinalizou que está aberto ao diálogo e quer negociar com a Federação as reivindicações da categoria. Uma nova rodada está agendada para 23 de setembro (quinta-feira), às 11h. Na ocasião, participará da reunião o diretor de Assuntos Sindicais do Siniem, José Maria Granço.

IMPASSE
Com relação aos demais setores patronais que compõem o grupo 10 o impasse na campanha deste ano continua. A bancada das empresas ainda não apresentou contraproposta salarial e os sindicatos metalúrgicos filiados já aprovaram em assembleias a paralisação nas fábricas. Na última negociação, a bancada patronal apresentou proposta de 5% de aumento salarial - reprovada pela Federação.




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