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Em tese, o novo gabinete representa o fim da crise política que se abate sobre a administração do presidente Alejandro Toledo desde final de janeiro. O novo gabinete, o quinto nos 32 meses de gestão de Toledo, é liderado pelo primeiro-ministro Ferrero, cujo nome foi confirmado na sexta-feira.
Segundo o premiê, o novo governo trabalhará até julho de 2006, quando se completa o mandato de cinco anos de Toledo, que enfrenta pedidos de sua renúncia. Uma das novidades entre os integrantes dos 16 titulares do Conselho de Ministros é o retorno ao setor de Economia e Finanças do ex-titular Pedro Pablo Kuczynski, que fez parte do primeiro gabinete de Toledo, em 2001.
Já o ministro de Economia Jaime Quijandría voltará a ocupar o cargo de titular de Energia e Minas, pelo qual foi responsável até junho de 2003.
O presidente Toledo ratificou outros sete ministros em seus cargos: Relações Exteriores, Defesa, Interior, Comércio Exterior, Mulher, Agricultura e Moradia. De um total de 16 ministérios, 12 estarão ocupados por personalidades independentes, de acordo com Ferrero.
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