Política Titulo Por afastamento
Marcelo Oliveira chefia Paço de Mauá antes de sessão

Presidente da Câmara assume cadeira de prefeito sem ter aberto os trabalhos na Casa; vereador terá de votar em eleição do Consórcio Intermunicipal

Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
10/01/2015 | 07:36
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Marina Brandão/DGABC


Antes mesmo de comandar um sessão ordinária, o recém-empossado presidente da Câmara de Mauá, Marcelo Oliveira (PT), assumirá a chefia do Executivo por dois dias, segunda-feira e terça-feira. O motivo é o afastamento do prefeito Donisete Braga (PT), que viajou para tratar de assuntos particulares hoje e só retorna ao solo mauaense na quarta-feira.

Apesar do pouco tempo na cadeira de autoridade máxima da cidade, Marcelo terá pela frente uma missão importante: representar os interesses de Mauá na eleição do sucessor do chefe do Executivo de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), na presidência do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. A eleição está marcada para a manhã de segunda-feira e tem o gestor do Paço de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB), como favorito para vencer o pleito. Indagado sobre em quem depositará seu voto, o prefeito interino brincou. “Chegando lá eu decido.”

Fora o pleito do colegiado de prefeitos, o petista não espera enfrentar nenhum desafio. “Não tem muita novidade, vamos manter o andamento dos trabalhos. Não estava esperando assumir, assim de repente, a Prefeitura porque estou cheio de papéis para assinar na Câmara. Estou há oito (hoje nove) dias no cargo só”, comentou Marcelo, que disse não ter entrado em detalhes sobre o compromisso de Donisete. “Ele disse que não iria longe, que ficaria no Estado de São Paulo. Desejei boa viajem, boa sorte e dei um abraço nele hoje (ontem) de manhã (quando foi nomeado prefeito interino)”, completou.

Marcelo revelou colocou seu nome na concorrência pela vaga de vice na eleição de 2012, quando Donisete garantiu legenda para disputar o Paço. O debate migrou para Paulo Eugenio Pereira Júnior, mas Helcio Silva foi escolhido – eleito vice, Helcio renunciou ao cargo para assumir mandato de deputado federal (ele não foi reeleito em outubro). “Lá trás, era para que eu fosse, em meio as discussões daquele imbróglio, o candidato a vice do Donisete. Mas como já havia dado minha palavra ao Helcio que apoiaria ele, não assumi a missão. Depois o destino me trouxe ao cargo. É interessante. Uma coisa que só Deus sabe”, declarou o petista.

O pleito interno da Câmara, que elegeu Marcelo para comandar a Casa no próximo biênio (2015-2016), foi costurado com total apoio de Donisete. “Se não tivesse essa situação (de vacância da vice), provavelmente a presidência ficaria com um partido aliado da nossa base. Mas como foi uma situação diferente, por não termos o vice-prefeito, os aliados entenderam a importância do PT continuar na chefia do Legislativo”, explicou.




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