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Cena Política
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Mais uma reviravolta na política de Mauá
Por Raphael Rocha
10/09/2019 | 10:29
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O retorno de Atila Jacomussi (PSB) à Prefeitura de Mauá provocará mais uma reviravolta no cenário político da cidade. E, desta vez, em um momento no qual vários agentes públicos se posicionavam para a eleição do ano que vem. Foi o período mais longevo do socialista fora da cadeira – cinco meses –, fato que gerou mudanças de lado, novas relações, desenho de alianças. Alaíde Damo (MDB), para se sustentar na vaga, decidiu abrir o governo para indicações de vereadores. Teve governabilidade até tranquila no período – foram raras as exceções de conflito. Ao Diário, Atila disse que volta com paz no coração, sem rancor, sabendo que terá de governar por Mauá. Mas, na prática, muito de seus aliados estão com sangue nos olhos contra os próximos de Alaíde. Mais ainda com quem estava junto aos Jacomussi e que trocou de lado. Os próximos dias serão decisivos para saber se os vereadores tentarão tocar adiante novo processo de impeachment. O que ainda não foi analisado e impacta diretamente a casa, envolve as acusações da Trato Feito sobre suposta propina e Mensalinho, o que eles negam. Para o ano que vem, porém, a incógnita é geral. 

Novo secretariado

 Em seu retorno, Atila Jacomussi (PSB) busca convencer o pai, o vereador Admir Jacomussi (PRP), a assumir a Secretaria de Governo. A ideia do socialista é fortalecer a relação com a Câmara e, na visão do bloco, nada melhor ter um decano do Legislativo para reconstruir as relações. A incógnita fica por conta de Israel Aleixo, o Bell. Presidente do PSB de Mauá, ele é aliado de primeira hora da família Jacomussi. Advogado, Bell abriu um escritório particular nos últimos meses. Mas há possibilidade de ele compor o governo em cargo de destaque. Outro nome garantido é o de Paulo Sérgio Pereira.

Simplicidade

 Autointitulado prefeito do povo, Atila Jacomussi (PSB) nunca escondeu gestos simples. Ontem, por exemplo, assim que deixou a sede do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), na Capital, foi a uma tradicional rede popular de esfirraria para almoçar com seus aliados.

Surpresa

 O clima entre aliados de Alaíde Damo (MDB) era de abatimento e frustração. Ninguém esperava que já na Justiça paulista Atila Jacomussi (PSB) conseguiria reverter os efeitos da cassação de mandato aplicada pela Câmara de Mauá em abril. No máximo, os próximos da emedebista acreditavam em reviravolta no STJ (Superior Tribunal de Justiça) ou STF (Supremo Tribunal Federal), o que levaria mais tempo para acontecer. Advogados previam que o Judiciário não entraria na discussão por respeitar uma decisão do Legislativo.




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