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Ditador grego termina seus dias condenado à prisao perpétua
Por Do Diário do Grande ABC
27/06/1999 | 13:32
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O ex-ditador grego Georges Papadopulos, de 80 anos, chefe da junta dos coronéis (1967-1974), que morreu este domingo num hospital de Atenas, impôs 7 anos de regime militar à Grécia e terminou seus dias condenado à prisao perpétua.

Papadopulos, líder da Junta Militar criada com o golpe de Estado de 21 de abril de 1967, estava internado no hospital Laiko de Atenas, para onde foi transferido, da prisao de Korydallos, na qual cumpria prisao perpétua.

Nascido em 1919, em Peloponeso (Sul), Papadopulos participou como subtenente de artilharia na guerra entre a Grécia e a Itália fascista. Em 1946 subiu ao posto de capitao e tomou parte ativa durante a guerra civil (1946-49) e nas operaçoes contra os comunistas. Em 1960, foi nomeado coronel e se converteu em chefe do servicio de contra-espionagem.

Membro do ``triunvirato' -com o coronel Nikolaos Makarezos e o general Stylianos Pattakos- da junta militar, Georges Papadopulos foi ministro da Presidência, da Censura e da Propaganda.

Primeiro-ministro em dezembro de 1967, ao mesmo tempo se ocupou de outras pastas, entre elas as de Defesa Nacional e da Ordem Pública.

Em junho de 1973 proclamou uma ``república' da qual se proclamou ``presidente'. Foi retirado do poder por um golpe de Estado do Exército comandado pelo general Dimitris Ioannidis.

Em 1975 foi condenado à morte por ``alta traiçao'. Sua pena foi comutada por prisao perpétua, que cumpriu apesar de vários esforços da direita e extrema direita em liberá-lo. Nunca se arrependeu e jamais pediu perdao.




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