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Brasil fica com todos os prêmios na Copa das Confederações
Por Anderson Fattori
Especial para o Diário
29/06/2009 | 07:00
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Pode-se dizer que o Brasil fez barba, cabelo e bigode na Copa das Confederações. Além de ficar com o título, o meia Kaká foi eleito o melhor jogador da competição, e o atacante Luis Fabiano ficou com a chuteira de ouro por ter sido o artilheiro do torneio, com cinco gols. Para finalizar, o Brasil ainda ficou o prêmio Fair Play, por ter sido a equipe com o menor número de cartões da competição.

A escolha de Kaká como craque do torneio chegou a surpreender. Apesar de ter feito bons jogos, principalmente contra a Itália, o prêmio parecia que iria para Luis Fabiano, principalmente por ter sido decisivo na final, marcando os dois primeiros gols do Brasil. Porém, seguindo os critérios da Fifa (Federação Internacional de Futebol Associada), a escolha do melhor jogador é feita antes da partida final. Assim, Kaká acabou como preferido pelos jornalistas credenciados para cobrir a competição.

O prêmio, no entanto, ficou em boas mãos. Kaká, inclusive, também teria marcado na final caso a arbitragem tivesse validado o gol legal que fez. Porém, o auxiliar não percebeu que, após o cabeceio de Kaká, a bola ultrapassou a linha do gol antes da defesa do goleiro Tim Howard.

Polêmica a parte, Kaká fez questão de dividir o prêmio com o elenco da Seleção Brasileira. "Estou muito feliz por ter sido um dos protagonistas da final e do campeonato. O mais importante, no final, foi vencer coletivamente", declarou.

Sobre o gol não marcado, Kaká disse que não viu pela TV e se mostrou claramente a favor do uso de equipamentos eletrônicos em partidas decisivas. "Seria mais uma coisa positiva marcar na final, mas a Fifa pode ver direitinho o que se pode fazer para melhorar. Para mim, pessoalmente, seria importante esse gol", lamentou.

Luis Fabiano também estava eufórico. O atacante cumpriu a promessa que fez antes do início da competição que era marcar um gol por jogo. De quebra, os dois contra os americanos tiveram um sabor especial para o artilheiro. "Havia passado em branco contra os Estados Unidos (na primeira fase), e minha filha Giovana chorou porque não consegui fazer um gol para ela. Já que hoje foram dois, um é para a Giovana e outro para a Gabriela", brincou.

Para o técnico Dunga, o jogador foi fundamental para a conquista do título. "Já ouvi algumas pessoas dizendo que o Luis Fabiano faz gol, mas não é bom para a seleção. Na minha maneira de ver futebol, centroavante bom é aquele que faz gol. E ele faz. Por isso que decidi colocá-lo no time", concluiu. (com AE)




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