De acordo com os diplomatas, a maioria das escravas provém da Índia, Indonésia, Filipinas e Srilanka. Na Espanha, as escravas domésticas são originárias da África, principalmente do Marrocos, e outras vêm da América Latina.
Na Grã-Bretanha, a Organização Não Governamental (ONG) Kalayaan se ocupa de 4 mil domésticas originárias de 29 países. Delas, 84% sofreram violência psicológica, 54% foram seqüestradas, 38% foram agredidas e 10% foram vítimas de abusos sexuais.
Na Bélgica, a maioria das vítimas são originárias das Filipinas e trabalham para diplomatas que servem em Bruxelas.
Na Áustria, a maior parte dos casos descobertos põem também os diplomatas nos bancos dos réus.
Na Itália, a escravidão doméstica ainda não foi traduzida em números, mas pode-se prever numerosos casos de exploração, próximas à escravidão.
As jovens são recrutadas por agências, mas também são vítimas de traficantes que as compram, por exemplo a US$ 1 mil, para revendê-las mais tarde por três vezes mais.
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